a esperança

“Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução.
A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo.
O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?
Acompanhe Katniss até o fim do thriller, numa jornada ao lado mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da esperança.”

Confesso para vocês que nunca vi uma contradição tão grande no nome de um livro quanto o livro “A Esperança”, ele com certeza não é o que você sente ao lê-lo, se baseássemos em um sentimento para dar o nome a esse livro, seria Tormento, Medo, ou melhor, Solidão, acho que “A Solidão” seria um ótimo nome que explica o vazio que senti ao terminar de ler o livro e que ainda estou sentido enquanto escrevo essa resenha.

A Esperança é colocada apenas no final do livro, no prólogo dele, porque o livro todo te causa uma ansiedade e um medo e ao chegarmos na terceira parte do livro, acho que esse seria o terror, Suzanne conseguiu trazer, a mim pelo menos, o terror psicológico que a Capital causa nos moradores de Panem durante os Jogos Vorazes.

Eu confesso que esse ultimo livro dela me surpreendeu totalmente, Suzanne, não daria certo escrevendo livros para a Disney, pois por mais distante que pareça a realidade de Panem, ela consegue fazer com que esse seja um livro mais real que eu já tenha lido, ela não faz questão do final feliz e sim um final real, de forma que ao terminar de ler o livro, eu não me senti lendo mais uma história de ficção, ao ler no final, me senti lendo a historia de alguém conhecido, no final eu senti lendo a minha história em vários aspectos e sei que as pessoas que leram sentiram isso também, por isso a revolta de uns, o desespero de outros e a sensação de vazio que dá ao terminar de ler. Porque o livro “A Esperança”, não é uma história que mostra que final todos estão felizes e tudo dá certo, o livro “A Esperança” é um livro que mostra a realidade, que mostra o que pode acontecer e mostra que temos que seguir em frente simplesmente.

Existem é claro muitos elementos fantasiosos no livro, afinal ele continua sendo um livro sobre um futuro distante, com armas e tecnologias grandes que ainda não temos acesso, um livro futurista, mas tirando a historia da guerra de fundo, algumas situações passadas ali, são situações que nós vivenciamos em vários momentos de nossa vida e que não podemos mudar, situações que apenas nos fazem seguir em frente.

Definitivamente esse ultimo livro da saga é profundo demais, é algo que choca, que te deixa sem reação, que faz com que você não consiga acreditar no que ela fez, mas que te faz pensar muito, sei que muitos falam mal desse livro, mas confesso que baseado em toda a mensagem que ele passou, ele se torna um dos melhores, não é uma leitura que te faz ler tudo no mesmo dia, tem algumas partes assim que você não consegue ler e a parte 3 (o livro é dividido em 3 partes) te faz realmente não querer largar o livro.

Confesso que me surpreendi com Suzanne como nunca me surpreendi com nenhuma outra escritora, ela realmente superou minhas expectativas em relação a saga, quem gosta de historia da Disney, onde tudo acaba bem no final, não lerem Jogos Vorazes, esse livro não é para vocês, mas aqueles que preferem continuar com os pés no chão, no mundo real, essa trilogia é para vocês. Amanhã mais um post sobre a saga dos Jogos Vorazes e porque ela mexe tanto com as pessoas.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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  1. Oi mione,
    Primeira vez que venho conhecer seu blog. Adorei o conceito do layout! Muitoooo bom!!
    Parabéns!
    Adorei a trilogia e também me senti um pouco como vc descreveu na resenha qdo acabei. Dá msm um sensação de vazio e eu que amo finais felizes senti falta, mas mesmo assim gostei porque ela ficou com o carinha que e queria rs
    Beijinhos,
    Carolina Estrella
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    • Carolina,
      Obrigada pela visita, o layout foi graças a Jo, o que eu tinha feito estava horrível… Rssss
      Eu ainda estou com essa sensação de vazio, vou escrever sobre isso no post de amanhã em análise de livros.

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