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“Um mundo oculto está prestes a ser revelado… Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato – muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer… Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.”

Os Instrumentos Mortais Livro I: Cidade dos Ossos conta a Historia de Clary Fray, uma garota comum residente na cidade de Nova York que decobre por acaso que faz parte de um grupo de Caçadores de Demônios que seguem este ofício desde muito antes da colonização da América.

O Livro foi um grande sucesso e não demorou para que algum estudio cinematográfico tivesse esse desejo insaciável dos estudios de Hollywood em estragar uma boa História. Com um “Casting” (grupo de atores que formam um Cast/Elenco) bem meia boca e com atores velhos demais para representar adolescentes de 15 anos, o longa metragem de mesmo nome que a obra literária nasceu.

Devido a aparente insatisfação e desespero do fandom o longa metragem não seguiu em frente com as sequencias literárias. Quando tudo parecia perdido e a trama de Cassandra Clare estava as portas do “Vale” (of the Dolls?!?) dos seriádos abandonados, em algum lugar entre “Percy Jackson” e “Eu Sou o Número Quatro”, veio a Santa Netflix e decidiu dar uma segunda chance aos “Shadowhunters” e traze-los mais uma vez as telas, dessa vez em forma de Seriado.

Pessoalmente eu acho que quando começamos a ver uma adaptação cinematográfica de um livro que gostamos, tudo o que mais queremos é ver uma representação mais do que fiel a tudo aquilo que lemos nos Livros, Quadrinhos, Etc. O grande problema é que por estar trabalhando com uma adaptação, muitos dos diretores responsáveis se Veem no direito de mudar absolutamente todo o Plot  (O Enredo/História) Construído pelo autor.

Poucos são os autores que se dedicam a produção Teatro-Cinematográfica de seus livros da forma que nossa querida J. K. Rowling (Escritora de Harry Potter) o fez, no caso de Cidade dos Ossos (Filme) a nossa querida autora (Cassandra Clare) parecia ocupada demais na construção de duas sagas literarias (uma de 6 e outra de 3 livros, fora livros bonus) para perceber e acompanhar o que acontecia durante a produção da versão para as telonas de seu livro. com uma bagunça na Ordem cronológica dos fatos e um ritmo massante, o diretor conseguiu tornar quase monotono uma história cheia de Plot Twists (reviravoltas), Lutas e Romance.

Felizmente “Netflix tarda mas não falha“, com um Casting bem mais charmoso (e adequado as descrições do livro, onde até mesmo o amigo Nerd da protagonista é extremamente atraente) e através de pequenos ajustes na história para a perfeita aceitação do mesmo, a primeira temporada de “Shadowhunters” é quase Completamente diferente da obra literária em si, mas pela primeira vez nos meus 20 anos de livres e obras cinematográficas que retratavam patéticamente todo o enredo apaixonante dos livros eu vi uma adaptação infiel não como uma adaptação falha mas sim como uma espécie de “Bonus Especial” incrívelmente agradável.

O Livro se passa num mundo Hostil onde cada decisão é perigosa e pode levar a morte de adolescentes que além de lutarem contra seus hormonios devem encarar seus dramas interiores. onde Clary descobre que a própria mãe viveu uma mentira para a segurança dela, onde ela teve sua mente apagada ao mesmo tempo que ela tem que lidar com um rapaz extremamente atraente e narcisista, o amigo de batalha dele que a odeia (que por sinal tem uma queda pelo mesmo), e com a aliada dele que por sinal é irmã do menino que a odeia. isso tudo enquanto vai em busca da mãe desaparecida e com seu amigo nerd de todas as horas em seu encalço.

O Filme conta praticamente a mesma e no quesito fidelidade eu diria que pouco mais do que 20 por cento da história foi posto de lado ou substituído. No entanto a ordem e a forma com que estes mesmos fatos foram contados e apresentados tornou a história lenta, com um galã feio, uma ruiva morena e um relacionamento gay omitido (como se por acaso não houvesse mais um romance ali, apenas o casal de protagonistas) apesar da presença da nossa querida Rainha de Westeros “Cersei Lannister” (Lena Headey) o filme infelizmente não vingou e ao contrário do esperado só trouxe decepções.

O Seriado mostra uma diferente perséctiva de uma mesma história, como se visitassemos uma segunda dimensão dentro do mundo dos caçadores de sombra, um elenco bem selecionado e uma ordem cronológica masi crivel, por mas que ao contrario do filme apenas 20por cento dos fatos estejam fiéis ao livro que no fim das contas é o motivo de todo esse rebolado.

Por fim a minha Avaliação seria a seguinte:

Série:
para a série qeu consegue entreter e prender apesar das adversidades.

Livro:
para o livro que possui uma historia boa e agradavél porem não muito inovadora dentro das perspectivas de livros infanto juvenis da atualidade.

Filme:
para o filme, que apesar da fidelidade não mostrou nada mais do que como alguém conseguiu estragar um filme mais do que estragaram as versões para o cinema de Percy Jackson sem nem se quer alterar a história.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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