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Os anos mais conturbados como um viajante solitário já haviam passado. Arthur Dent se resignara à nova condição e se acostumara à vida pacata e relativamente feliz como Fazedor de Sanduíches em Lamuella. Conquistara até um certo prestígio junto aos habitantes locais e fazia disso um bom argumento para continuar por lá.
Ao mesmo tempo, Ford Prefect via-se num conflito profissional ocasionado pela repentina venda do Guia do Mochileiro das Galáxias para outra editora. Sem compreender o funcionamento do novo Guia – que passara a se “comportar” de forma estranha – e não gostando nem um pouco de seu novo cargo como crítico de restaurantes, Ford se mete em alucinantes roubadas para não sair prejudicado (e para obter algum lucro, é claro).
Em outro ponto do Universo, Tricia McMillan havia feito fama intergaláctica como repórter e levava uma rotina razoavelmente satisfatória, até um pequeno planeta chamado Rupert ser descoberto e tudo começar a dar estranhamente errado em sua vida.
Espalhados pelos mais insondáveis cantos da Galáxia, Arthur, Ford e Tricia iam tocando suas vidas da melhor forma que podiam, mas tudo se complica novamente quando eles se reencontram. Tentando manter a sanidade e salvar a si mesmos, eles acabam assistindo juntos ao inevitável destino da Terra. Com reviravoltas surpreendentes, Praticamente Inofensiva traz aguardadas respostas, lança novas perguntas e, acima de tudo, faz o leitor lamentar o fim da saga de Dent e seus companheiros.
Com um novo olhar sobre seu próprio trabalho, Douglas Adams amadureceu os personagens e a habilidade de criar situações cômicas para criticar a sociedade. Ele se aproveita da trama para discutir as relações de trabalho, as políticas corporativas, as questões éticas da modernidade e as novidades tecnológicas. Mas ainda consegue superar sua capacidade de nos fazer rir de nossas próprias atitudes.
Usando e abusando da mesma imaginação ilimitada que demonstra nos livros anteriores, Adams apresenta em Praticamente Inofensiva uma Mistureba Generalizada de Todas as Coisas que fizeram da coleção um grande sucesso ao redor da Borda Ocidental desta Galáxia.

O quinto e último livro da saga O Mochileiro das Galáxias do gênio Douglas Adams é de longe o melhor dessa incrível “trilogia”. O livro é de certa forma, assim como o anterior, Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes!, diferente. Mas Adams continua com sua incrível e inigualável escrita, criando momentos mais do que incríveis, descrevendo lugares impensáveis e diálogos cada vez mais estranhos.

Nesse quinto volume continuamos seguindo Arthur e Ford, que agora estão separados. E Trillian (Tricia) que voltou para a Terra. Após descobrir a Mensagem Final de Deus para Sua Criação, e da perda trágica de nosso amado robô depressivo, Arthur e Ferchunch estão voltando para a Terra, mas de repente, BUM!, Ferchunch some! Isso mesmo, ela some! E Arthur acaba vagando pelo Universo (novamente), indo de um planeta a outro, inclusive em um chamado EAgora, onde a cidade principal é Ah Tá e que ele supostamente acredita que seja o mais próximo da Terra que ele encontrou.

Enquanto isso, Ford está no prédio do Guia do Mochileiro das Galáxias, e descobre que uma corporação chamada InfiniDim comprou o Guia e está vendendo em todos os Universos possíveis, e criando um novo Guia que é representado por um pássaro. E Trillian é levada para Rupert, um novo planeta descoberto no Sistema Solar.

Voltando para Arthur, enfim, ele chega em um planeta chamado Lamuella, e lá passa a ser o Fazedor de Sanduíches, feitos com carne de Bestas Perfeitamente Normais. No meio do seu trabalho Arthur tem uma surpresa: Trillian chega e deixa uma menina chamada Random, filha dela e do Arthur. Como? Hahaha’ Arthur vendeu seus sêmem para conseguir passagem primeira classe em um de seus voos. Logo depois Arthur recebe um pacote endereçado a Ford Prefect, e Random que é um exemplo exagerado e escrachado da típica aborrecente, desobedece seu pai e acaba abrindo o pacote. No pacote estava nada mais nada menos do que o Pássaro-Guia, o novo Guia do Mochileiro das Galáxias.

No final do livro, Random acaba indo parar na Terra, que voltou para o seu lugar, e atrás dela vão Arthur e Ford,que estranhamente montam na Besta Perfeitamente Normal e vão parar em um bar no meio do nada que tem show do suposto Elvis que não morreu (como eu sempre suspeitei) só foi fazer uma viagem pela galáxia em sua nave rosa, que ao chegarem à Terra descobrem que Trillian está com a garota. Indo atrás delas eles se descobrem no último lugar que Arthur deveria ir, pois no terceiro livro da série recebeu uma profecia de um animal completamente estranho, para variar um pouco.E, como começa o primeiro livro, o último escrito por Douglas Adams, se encerra.


Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

7 Responses

  1. […] O quinto e último livro da saga O Mochileiro das Galáxias do gênio Douglas Adams é de longe o melhor dessa incrível “trilogia”. O livro é de certa forma, assim como o anterior, Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes!, diferente. Mas Adams continua com sua incrível e inigualável escrita, criando momentos mais do que incríveis, descrevendo lugares impensáveis e diálogos cada vez mais estranhos.  […]

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  2. Acho que você se precipitou em algumas informações e entendimentos sobre o livro. O livro aborda muito sobre universos paralelos, portanto é bom ter em mente que ele fala sobre duas Tricia’s. A Tricia que não viajou com o Zaphod por ter voltado para buscar a bolsa (essa é a Tricia que fica na Terra e mais tarde vai para o planeta Rupert) e a Tricia que viajou, que logo depois foi chamada de Trillian (Essa é a Trillian que foi cobrir a guerra, mas acabou indo para o sistema solar por estar atrás da tropa de reconhecimento que ficou perdida e não apareceu na guerra).
    No final do livro a Tricia e Trillian se encontram.
    Para entender melhor o livro tem que ter em mente essa ideia de universos paralelos.

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