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Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau… e também o pai de Clary e Jace.

Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim, qual é o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai?

Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações.

Graças ao bom Deus, na época que li Cidade dos Ossos, a continuação dele, Cidade das Cinzas estava bem ao meu ladinho para que eu já começasse a lê-lo. Digo isso porque terminei o primeiro livro da série Os Instrumentos Mortais simplesmente me rasgando com aquele final e com uma necessidade doentia de saber que o destino dado para Jace e Clary não passava de um grande equivoco.

Pois bem.

Parti sedenta para a leitura de  Cidade das Cinzas. Tenho que confessar que o inicio do livro é bem parado. Nele encontramo Clary confusa com os seus sentimentos em relação a Jace depois da rasteira que ela, os personagens e nós pobres leitores levamos. Dessa forma ela resolve dar uma chance para seu melhor amigo, Simon, que sempre foi apaixonado por ela. Assim os dois tentam uma espécie de namoro, ou quase isso.

Enquanto ela e Jace sofrem pelo balde de água fria que receberam ao final da primeira parte da estória,  Valentim parece estar pondo em prática mais uma parte de seu plano, matando integrantes do Submundo. E uma representante imponente da Clave, a Inquisidora, acha que tem algo de muito errado com Jace e que ele pode ser um espião de Valentim.

Da metade pra frente a estória começa a ficar mais interessante, e assim não tem como largar o livro. Simon  tem grande espaço nesta segunda etapa da estória, acontecem coisas com ele que me deixaram pensando se era aquilo mesmo ou não. Outras coisas me deixaram com pena do rapaz.

Clary descobre que não é uma simples caçadora das sombras, mas que tem um poder, e que esse poder pode ajudar em muitas coisas. E novos personagens surgem com informações que podem ajudar Clary a tirar a sua mãe, Jocelyn, do coma.

No geral eu gostei bastante desse livro. Ele não é sem importância conforme costuma acontecer com os segundos livros de séries. É um livro com bastante ação, informações e explicações valiosas, que esclarecem coisas  do primeiro livro e abrem caminho para o terceiro livro da série, Cidade de Vidro.

Com a estreia do primeiro filme da série prevista para esse ano, o produtor de Cidade dos Ossos, Martin Moszkowicz confirmou a continuação de Cidade dos Ossos em seu Twitter. Os roteirista de Cidade dos Ossos já estão trabalhando no roteiro de Cidade das Cinzas.

Recentemente o ator Robert Sheehan (Simon Lewis) confirmou que o elenco já fechou contrato para os três primeiros filmes, Cidade dos Ossos, Cidade das Cinzas e Cidade de Vidro.

Tomara que dê tudo certo com a bilheteria do primeiro filme, para que a continuação dele, Cidade das Cinzas, chegue com ainda mais força.

😀

Trechinhos que gostei:

“Lembrou de ter perguntado à mãe uma vez por que nunca a utilizara como modelo, nunca havia desenhado a própria filha. “Desenhar alguma coisa é tentar capturá-la para sempre”, Jocelyn dissera, sentada no chão com um pincel pingando azul nos jeans. “Quando você realmente ama alguma coisa, nunca tente conservá-la do mesmo jeito para sempre. Precisa deixá-la livre para mudar”.

“Ele soltou a mão dela, mas continuou a olhá-la fixamente, quase como se quisesse memorizar seu rosto.
– Eu sei – disse ele. – Toda vez que você quase morre, eu quase morro também.”

Livro da Série os Instrumentos Mortais lançados no Brasil até o momento:

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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