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As Sufragistas é um filme de Sarah Gavron lançado em 2015 que narra a ação de corajosas mulheres, na Londres de 1914, que iniciaram o movimento que ficou conhecido no mundo todo como “movimento sufragista”, uma luta pelo voto feminino e por direitos iguais.

Após décadas de manifestações pacíficas, as mulheres ainda não tinham direito ao voto no Reino Unido e viviam em condições sociais extremamente desiguais em relação aos homens. Após uma série de ações pacíficas infrutíferas, a grande líder do movimento, Emmeline Pankhurst, interpretada pela magnifica Meryl Streep, convocou uma campanha nacional de desobediência civil.

Assim acompanhamos a histórias de algumas das mulheres que aderiram a luta e se levantaram contra o sistema machista que as oprimia.

Muito verdadeiro em sua proposta, o filme denúncia de forma comovente e honesta, as condições de vida a qual essas mulheres eram submetidas em inicio do século XX. As condições insalubres nas fábricas, as jornadas extenuante e o baixo salário quando comparado aos homens,  abuso sexual, violência domestica e policial, submissão ao marido, ausência de direitos maternos, ideia de que as mulheres eram inferiores intelectualmente. As militantes eram frequentemente ridicularizadas, além consideradas loucas e devassas por lutarem por seus direitos.

 O filme é excelente e comovente. As atuações das atrizes, da qual podemos citar Helena Bonham Carter (Edith New) e Carey Mulligan (Maud Watts), confere uma sensibilidade grandiosa e nos permite um olhar verdadeiro sob a dura vida dessas mulheres que eram mães, filhas, rebeldes e foram de suma importância para o movimento feminista e a luta por sufrágio feminino dentro e fora da Inglaterra.

É um bom filme para se assistir no Dia Internacional da Mulher e levar para a vida!

 
 
 
 
 
 
 
 

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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    • Eu havia ido assistir no cinema com uma amiga, na época… Ela apenas havia se incomodado com a questão do filme não abordar o ponto de vista das mulheres negras….. mas mesmo assim UM FILME MEMORÁVEL!

  1. o campo do feminismo negro é bem mais restrito, digamos assim, pois passa também pela questão racial. A luta contra o racismo etc
    o que de qualquer forma não invalida a luta de outras mulheres, como as mostradas no filme, que sem dúvidas foram fundamentais para a consolidação do movimento feminista o mundo em si. Com certeza um filme maravilhoso mesmo.

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