Don Draper (Jon Hamm) é um dos mais talentosos nomes da cena publicitária da Nova York dos anos 60. Ele guarda um importante segredo sobre sua vida passada e tem dificuldades em administrar seu dia a dia e de sua família. No escritório, Don lida com a ambição de colegas como Pete Campbell (Vincent Kartheiser) ao mesmo tempo em que incentiva a novata Peggy Olson (Elisabeth Moss). Em meio a um período de grande movimentação política e social, os funcionários do escritório lutam para conquistar grandes clientes.
Pense em uma série que começa um ritmo inteiramente lento, mas que colabora para a construção de detalhes relacionados ao personagem principal e ao ambiente no qual ele está inserido? Essa é Mad Men!
Em um piloto voltado inteiramente ao protagonista, o piloto nos mostra toda a atmosfera publicitária com a qual ele se envolve, em uma realidade dos anos 60, na qual questões como alcoolismo, tabagismo, machismo, homofobia e mulheres lutando para ocupar funções importantes prevaleciam, e esses são temas constantemente abordados no decorrer da trama, tendo uma introdução básica logo no primeiro episódio.
Sterling Cooper é a agência que recebe o foco principal, e é nela que é mostrado o cotidiano dos funcionários e dos trabalhos com os quais eles precisam lidar. Há uma grande preocupação em tratar a direção de arte, a fotografia e os figurinos para que fiquem adequados à época em que se passa a história, trazendo ao espectador uma sensação de imersão à atmosfera, como quando, por exemplo, os personagens fumam constantemente, estando à uma curta distância uns dos outros, mostrando como era comum e frequente o hábito de consumir cigarro até mesmo em ambientes de trabalho. O jeito de falar, o modo de os personagens tratarem uns aos outros, tudo é relacionado à época antiga, sem haver uma alusão aos dias atuais nem mesmo no diálogo, fazendo parecer que se trata de uma obra produzida décadas atrás.
Mad Men é o tipo de série que criamos um estereótipo e uma certa resistência para começarmos a ver, mas, depois que engatamos, nos sentimos presos e queremos conhecer mais e mais do universo que nos está sendo mostrado. Ela tem sua própria maneira de contar uma história, através de um olhar antigo sobre como a sociedade funcionava.
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Adorei a postagem, muito bom.
Não conhecia essa série, começos lentos sempre me desanimam, mas talvez comece e insista nessa pra ver no quê dá.
Veja e se gostar vem aqui nos falar o que achou!
Não conhecia essa série, vou tentar ver