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Resultado de imagem para os cinco porquinhos capa

A jovem Carla Lemarchant procura Hercule Poirot em busca de ajuda. Seu pai, Amyas Crale, pintor famoso, foi envenenado e sua mãe, Caroline, julgada e condenada pelo crime, morreu na prisão pouco depois. Antes de morrer, Caroline deixou uma carta endereçada à filha, na época ainda uma criança de 5 anos de idade, onde afirma a sua inocência. A jovem agora pretende casar mas, antes disso, quer provar a inocência da mãe. Hercule Poirot aceita a missão e limita sua investigação aos cinco suspeitos mais prováveis, a fim de desvendar um crime acontecido 16 anos antes, com base apenas nos relatos dos envolvidos.

Em mais um volume de Agatha Christie protagonizado pelo detetive Hercule Poirot, o mistério desta vez consiste em decifrar o mistério de um crime ocorrido há 16 anos. A jovem Carla, ao ler a carta deixada pela mãe, Caroline (que era vista como a assassina do marido, Amyas Crale) pretende se casar, mas precisa resolver as questões pendentes do passado de sua família antes de conseguir seguir em frente com a sua nova vida.

Por não se tratar de um crime ocorrido recentemente, Hercule Poirot terá que desvendá-lo somente através dos depoimentos fornecidos pelas testemunhas e pelos envolvidos, sendo que um deles pode ser o grande assassino e oferecer mentiras a troco de se livrar e não receber a punição que sofreria com a descoberta. Nenhuma investigação mais a fundo era possível de ser feita, por conta das quase duas décadas de distância temporal.

Isso faz com que o detetive tenha que analisar ainda mais o psicológico dos interrogados, na tentativa de encontrar qual deles pode estar mentindo para proteger a si mesmo ou, possivelmente, encobrir o verdadeiro culpado. Além disso, quem seria capaz de lembrar exatamente de um momento de anos antes, sem dizer nada que possa ter sido ou não um fruto do imaginário ao tentar vivenciar aqueles fatos novamente?

O título se deve a uma metáfora presente dentro do livro, que não teria graça se fosse revelada nessa resenha, mas que serve como uma maneira de amarrar as pontas e ajudar Poirot a chegar na resolução final.

Apesar de não ter acertado o assassino, achei bastante previsível a revelação. Fui informado de que é considerado um dos melhores livros de Agatha Christie, mas creio que foi um dos que menos me apeguei, em comparação com a outros. Acredito que Treze à Mesa, por exemplo, teve uma abordagem muito mais interessante e atraente para um público leitor, principalmente aqueles que ainda não têm experiência com a escrita da autora.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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  1. Sempre tive curiosidade de ler os livros da autora mas ainda não me aventurei, adorei saber que esse trás além da investigação física uma investigação psicológica para desvendar quem é o assassino, espero ler alguma coisa dela ainda esse ano, talvez comece por esse.

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