Quando seres interplanetários deixam marcas na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade.
Diferente de outros filmes sobre invasão alienígena, A Chegada não nos mostra uma guerra entre humanos e aliens. Seu foco não é na física ou na matemática, surpreendentemente o exército americano procura uma Doutora em linguística para ajudá-los a “conversar” com visitantes.
Ao longo do filme vemos o nascimento de um dicionário que possibilita a interação entre os humanos e os visitantes. Ao redor do mundo outras nações também buscam suas formas de interação para tentar descobrir o porquê da visita e o que querem aqui.
O que mais “assustou” foi a forma que as pessoas reagiam apenas à ideia de ter extraterrestres aqui e o que me fez questionar se todos os outros filmes sobre invasão alienígena não eram na verdade um medo generalizado de nós, seres humanos.
Voltando ao filme, o decorrer da interação entre os personagens me trouxe empatia e na metade do filme já me encontrava torcendo por um final feliz, mesmo que no gênero de ficção científica isto não se encaixe. Apesar das semelhanças com o livro Contato – Carl Sagan (1986), gostei bastante da perspectiva abordada e o fato de quebrarem o clichê quando se trata da linha temporal, coisa que só assistindo para entender, rs.
Sendo uma das grandes promessas para o Oscar 2017, A Chegada é baseado em um conto científico de Ted Chiang, Story of your Life (1998), vencedor de vários prêmios. O filme, apesar da falta de apelo nos trailers, agrada bastante aos fãs do gênero.
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