O Primeiro e aguardado romance policial de Isabel Allende. Ripper é um inocente jogo de RPG que envolve cinco participantes de diferentes países, reunidos via Skype, para desvendar enigmas criminais. Amanda, filha de um policial da divisão de homicídios de São Francisco, é viciada em crimes sinistros e neste jogo de mistério online.

Quando o vigia de uma escola é assassinado e uma série de mortes misteriosas começa a acontecer em São Francisco, os cinco jogadores de Ripper se envolvem com os casos. Afinal, eles logo se dão conta de que os crimes parecem ter sido cometidos por um mesmo assassino.

Mas o que deveria ser apenas um entretenimento vira questão de vida ou morte quanto Amanda percebe que o cerco do serial killer se fecha em torno de alguém que ela ama. Um plano perverso, premeditado até o último detalhe, está prestes a se tornar realidade. A escritora chilena Isabel Allende faz sua estreia no gênero policial em um romance repleto de intrigas, humor e ironia.

Apesar de não ser meu genero favorito, a sinopse do livro me chamou muita atenção, não curti muito a capa e minha sorte é que não costumo julgar um livro apenas pela capa, porque a capa do livro não faz jus à historia do mesmo.

Além da sinopse do livro que me chamou muita atenção devido ao RPG, a trama é muito bem elaborada e envolvente, talvez minha unica reclamação seja que os personagens são um tanto caricatos demais, porém soube que a autora criou dessa forma para ser uma especie de brincadeira com o gênero.

Não costumo ler muito romance policial, principalmente no momento estou curtindo uma onda mais fantasia, mas esse livro me prendeu bastante e até abriu um pouco mais a minha mente para ler mais livros desse genero.

O que gostei também foi a forma que a autora amarrou todos os personagens, mesmo os mais deslocados possuem uma grande importancia para solucionar o misterio do livro.

Ao ler o livro, me senti realmente em um jogo de RPG, seguindo pistas, algumas falsas, passando por armadilhas para tentar descobrir o final, porque gosto de bancar a sabe tudo e falar que o final era esperado, mas não é esse o caso desse livro, o final realmente surpreendeu.

Um ponto mega positivo para a autora é o detalhamento dos personagens que possui personalidades bem traçadas, historias detalhadas e seu próprio drama, porém essa parte não é contada de forma chata e sim de uma forma que te faz querer ler mais e mais.

Com certeza Isabel Allende ganhou pontos positivos comigo, como autora e também introduzindo esse novo gênero de leitura para mim.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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