A figura de um faquir está associada à meditação, ao treinamento e à magia. Mas, no caso de Ajatashatru Ahvaka Singh, é mais provável que o público se depare com truques e trapaças. A última de suas artimanhas foi convencer sua aldeia a pagar por uma viagem a França para adquirir a Camadepregösa, um modelo de cama de pregos vendida pela Ikea. Só que ele não contava em ficar preso dentro de um dos armários da loja. Nem que o móvel seria despachado para outro país. Assim, o faquir e seu turbante partem para uma aventura, ainda que involuntária, pelo mundo, fazendo uma horda de inimigos, alguns amigos e aprontando muitas confusões pelo caminho.

Confesso que mesmo tendo já terminado de ler esse livro ainda não decorei o nome dele, quando falo dele falo apenas “Aquele livro do Faquir que ficou preso no armário” ou no máximo “A Extraordinária Viagem do Faquir”, digamos que também que até eu terminar de falar o nome completo do livro, já se passou bastante tempo.

Recebi esse livro da nossa parceira Record e dei uma rápida folheada no livro e achei nele uma “golpe” para ser feito, o que achei o máximo, pois estou tentando influenciar meu sobrinho à ler mais e o fiz ler graças à esse “golpe” que tem no livro.

Comecei a ler o livro, mais de curiosidade, porque como pretendia recomenda-lo ao meu sobrinho, queria saber melhor do que se tratava (e geralmente se eu dou algum livro para o meu sobrinhoi, trato de ler antes para ver se é recomendado à idade dele) e a pequena curiosidade inicial me fez perceber depois de algumas horas que eu estava virando as páginas com grande velocidade, totalmente mergulhada naquela historia.

O nome do faquir Ajatashatru Ahvaka, apesar de parecer algo dificil na verdade se pronuncia “Acha já a tua vaca”, bem fácil e com certeza mais fácil de decorar do que o nome de um bando de personagem de outros livros estrangeiros.

Apesar de ser um picareta, safado, ladrão, patife, 171 (entre outras formas gentis pelo qual foi chamado ao longo da vida), Ajatashatru é considerado um Deus vivo em sua vila, Kisheyegoor (outro nome difícil? Que nada, se pronuncia quiche e iogurte) afinal encantar cobras, furar a própria língua levitar e comer pregos não é para qualquer um.

Sendo um Deus Vivo, Ajatashatru consegue convencer a sua aldeira à financiar uma viagem para a França com o intuito de comprar uma nova cama de pregos da rede de móveis Ikea.

Com 100 euros (falsos) no bolso e algumas bugigangas o Faquir vai em busca de seus sonhos na frança, porém as coisas não serão tão fáceis para ele, e o faquir irá ter uma quantidade imensa de confusões e aventuras.

A aventura dele começa quando chega em Ikea e se esconde esperando anoitecer para poder ficar no local a noite toda na luxuosa loja, acontece que um dos funcionários surge na loja de noite e para não ser visto Ajatashatru resolve se esconder em um armário, porém esse armário é despachado e nosso protagonista começa a viajar preso dentro do armario.

Achei o livro bastante interessante e divertido, com um enredo bem interessante, nos faz se sentir cada vez mais presos ao livro, com uma narrativa leve e envolvente, você se vê devorando o livro.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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