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Um assassino está à solta. Sua mente doentia criou um jogo macabro no qual duas pessoas são submetidas a uma situação extrema: viver ou morrer. Só um deverá sobreviver. Um jovem casal acorda sem saber onde está. E não há como escapar. De repente, um celular toca com uma mensagem que diz que no chão há uma arma, carregada com uma única bala. Juntos, eles precisam decidir quem morre e quem sobrevive. Em poucos dias, outros pares de vítimas são sequestrados e confrontados com esta terrível escolha. À frente da investigação está a detetive Helen Grace, que, na tentativa de descobrir a identidade desse misterioso e cruel serial killer, é obrigada a encarar seus próprios demônios. Em uma trama violenta que traz à tona o pior da natureza humana, Grace percebe que a chave para resolver este enigma está nos sobreviventes. E ela precisa correr contra o tempo, antes que mais inocentes morram.

 

A trama arrepia do início ao fim. Conforme o passar das páginas, começamos a sentir a atmosfera tenebrosa que faz parte do livro. Desejamos, juntamente com Helen Grace, descobrir quem é o responsável pelo que está acontecendo. As pistas, às vezes, são consistentes, mas nem sempre. Há muitos enigmas e mistérios a serem decifrados. Existe a dúvida de que pode (ou não) haver uma linha de pensamento constante entre as vítimas separadas por duplas.

Algumas partes da história têm um ritmo mais lento, mas para desenvolver os personagens principais e trazer mais informações e pistas. Vamos conhecendo o passado desses personagens, as suas motivações, os seus planos de vida… Cada caso é único, com suas próprias tramas e relações, mas que fazem parte de um único quebra-cabeça.

De início, o leitor pode estranhar o modo como se vê inserido no livro, mas vai descobrindo o motivo disso através de capítulos reveladores. Através dos personagens, percebemos o verdadeiro valor da vida e o que uma morte pode causar em nosso psicológico. Há pontos que poderiam ser melhores trabalhados, mas, no geral, Uni-Duni-Tê é um bom livro e vale a pena ser lido.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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