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Indicações ao Oscar:
Melhor Filme
Melhor Roteiro Adaptado
Melhor Atriz (Judi Dench)
Melhor trilha sonora original

A história baseada em fatos reais, começa em 1952 na Irlanda. A jovem Philomena está grávida quando é mandada para um convento.  Lá ela precisa trabalhar para se manter e tem direito a ver o filho por uma hora ao dia.

Ela teve que dar o pequeno Anthony para a adoção, na década de sessenta quando a Irlanda sofria obscurantismo da Igreja Católica.

O jornalista Martin Sixsmith foi demitido há pouco tempo e resolve escrever um livro. Sua primeira ideia é escrever sobre a história Russa, mas por estar desempregado e deprimindo, deixa isso de lado e vai atrás de “Interesse humano”. A filha de Philomena os apresenta e ai que tudo começa.

Philomena volta ao tempo e aos poucos vai relatando sua história com seu filho perdido. Anthony ainda criança, é levado por um casal Americano e por mais que ela implore por seu filho, as freiras a ignoram. A partir daquele dia, ela não sabe mais do paradeiro dele.

Anos se passam e sua saudade nunca acaba, ela tem vislumbres de lembranças que o envolvem e se pergunta o que ele se tornou.

Com algumas piadinhas e boas cenas, a história torna-se muito gostosa de assistir, e assim como eu, Martin logo se sente envolvido com tudo que Philomena passou.

Em quase duas horas de filme, senti-me emocionada centenas de vezes.

O filme foi escrito, interpretado e produzido pelo comediante Steve Coogan,que interpreta Martin o jornalista desempregado.

Judi Dench que interpreta ‘Philomena’, está inesquecível em seu papel. Sua convicção e sentimento na personagem é tão grande que tive dificuldade de lembrar que aquilo não havia acontecido realmente com ela. Uma ótima atriz, interpretando muitíssimo bem, um excelente papel.

Philomena apesar de ter vivido em um grande drama, leva sua vida com leveza e bom humor. Eu diria que a velhinha mais bem humorada e determinada que já vi nas telonas.

O filme estreia dia 14 de fevereiro e indico a todos aqueles que estão cansados dos clichês e que são amantes de drama. Espero que vocês fiquem tão tocados como eu fiquei.

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Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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