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Quando Pegasus, o majestoso e mitológico cavalo alado, é atingido por um raio e cai em seu terraço durante uma violenta tempestade que deixa Nova York no escuro, a vida da jovem Emily transforma-se em uma lenda. Buscando ajuda para tratar os graves ferimentos de Pegasus, Emily recorre ao garoto estranho da escola, Joel. Trabalhando juntos, eles rapidamente descobrem que o cavalo alado tem mais do que ferimentos da tempestade.

Já havia lido esse livro a mais ou menos um ano, como resolvi ler a continuação, decidi reler o primeiro novamente para relembrar e reparei que não o tinha resenhado ainda e logo resolvi resenhá-la aqui.

Como já citei em resenhas anteriores, amo mitologia, seja ela grega, romana… tem Deuses e Semi-Deuses tô curtindo. E Pegasus fala exatamente disso,  Deuses e Semi-Deuses da mitologia Romana.

Pegasus na verdade é uma trilogia (já li os três em breve resenhas aqui), este primeiro volume recebe o sub título de “Fogo do Olimpo” que no decorrer do livro passa a ter total sentido.

O livro começa nos levando a uma guerra no Olimpo entre os Deuses e os Nirads, uma espécie (monstro de 4 braços) muito forte até óbvia a “derrota” dos Deuses. Porém em certo momento somos redirecionados e apresentados a Paelen (um Olímpico) que quer roubar as rédeas de Pegasus e assim dominá-lo, feito esse quase completado se não fosse pelo fato que ambos foram atingidos por um raio e caíram na Terra.

Paelen é levado pela UCP ( agência que cuida de casos estranhos) e o Pegasus (coincidência ou não) cai no terraço de Emily.

Emily uma menina de 13 anos que acabará de perder a mãe e mora com o pai policial numa cobertura em Nova Iorque, em uma noite de tempestade seguida de apagão acaba descobrindo e conhecendo Pegasus em carne, osso, asa, penas e mitologia no meio do jardim abandonado de sua mãe.

Mesmo assustada ela sente um irresistível desejo de socorre-lo, mesmo correndo o risco de se ferir sob o assombroso temporal. Ao se ver incapaz de retirar a lança que esta cravada em Pegasus ela recorre a Joel, um menino de sua escola com histórico de encrenqueiro, ela não consegue pensar em outra pessoa, já que o menino é obcecado pelo garanhão alado.

Joel é o ponto forte da recuperação de Pegasus, com isso nasce uma grande amizade e cumplicidade entre Emily, Joel e Peg. (apelido que Emily deu a Pegasus).

Quando tudo parecia normal o trio se vê perseguido por Nirads que também invadiram Nova Iorque, que mudaram sua missão, se tornando matar Peg e o impedindo de completar a missão designada por Júpiter (ou Zeus) de levar o “Fogo do Olimpo” que está guardado dentro de uma das filhas de Vesta.

Claro que tudo que está ruim, pode sim piorar, a UCP acaba perseguindo eles também, ou seja, além de fugir de monstros de 4 braços ainda deverão fugir de uma agência ultra secreta de segurança dos EUA.

Curti a narrativa, pelo fato de ser uma coisa meio teen, o que deixa claro o público ao qual é destinado. O que não impede que quem curte o tema leia. O tom de aventura e mistério do livro te faz devorar cada página para tentar desvendar quem e onde está a filha de Vesta.

Fora que o trabalho gráfico da capa é muito bom, o jogo de cores escuras com a imagem de Pegasus no meio de Nova Iorque te deixa mais encantado. Vale a leitura!

Livros da Trilogia”Olimpo em Guerra”:
Pegasus e o fogo do Olimpo;
Pegasus e a Batalha pelo Olimpo;
Pegasus e os novos Olímpicos.


Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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