Vestido de preto da cabeça aos pés e com a aparência de alguém sempre pronto para ir a um velório, Jeremy Marsh reflete em seu estilo uma forte vocação para encarar a vida de uma forma racional. Badalado pela mídia, respeitado pela comunidade científica, aos 37 anos o jornalista assina uma coluna na prestigiosa revista Scientific American – sem, contudo, emplacar um relacionamento feliz. A saída que Jeremy encontra para exorcizar o fantasma de um casamento desfeito é negar a existência de outros tipos de fantasmas: aqueles que arrastam correntes e aparecem sob lençóis.
Seu trabalho como freelancer já o fez viajar pelo mundo à cata de lendas urbanas como a do monstro de Losh Ness. Por isso, não se surpreende ao receber a carta de Dori McClellan, uma senhora com poderes divinatórios que o convida a investigar as misteriosas luzes de Cedar Creek, um antigo cemitério de escravos que teria sido alvo de uma maldição.
Acionando seu agente e um cameraman tatuado e beberrão, Jeremy deixa Nova Iorque e parte em direção ao sul dos Estados Unidos. Essa é a terra da sofrida Lexie Darnell – alguém que longe de ser uma mocinha ingênua do interior, se mostra vacinada contra os avanços de qualquer conquistador da cidade grande. Mas será que um forte sentimento pode ultrapassar as fronteiras que separam a fé da descrença?
Primeiramente tenho que dizer que a imagem da capa diz muito sobre o livro e faz com que o nome fique de lado, pois o nome do livro em questão faz com que muitas pessoas deixem de ler por puro preconceito.
O Livro se trata na história de um cético chamado Jeremy, que após sua ida a cidade de Boone Creek pesquisar sobre o mistérios das luzes, acaba se apaixonando por Lexie uma bibliotecária nascida e criada na cidade.
Acostumado com a movimentação da cidade e os vícios da internet, Jeremy se vê perdido na cidade em que foi enviado, pois se trata de um lugar no meio do nada.
Aos poucos Jeremy vai se conectando cada vez mais com os cidadãos da cidade e percebendo que além desse mistério a cidade tem vários outros e é cercada da crença de seus moradores.
Porém quando conhece Lexie a neta da dona da melhor (e única) cafeteria da cidade tudo que estava predestinado a fazer muda e Jeremy acaba esquecendo seu principal foco que seria a pesquisa das luzes para a missão de descobrir os mistérios Lexie.
Conforme o fim do livro vai chegando você fica com aquela vontade louca de ler o final e digo: NÃO FAÇA ISSO pois estragará toda a essência do livro.
O Milagre é mais uma fascinante história de Nicholas Sparks que faz o que ele mais sabe fazer encantar a todos com seu jeito de expressar os nossos mais profundos sentimentos. E com um final mais surpreendente ainda.
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