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Por Nárnia, e por Aslam!!

Editora: Wmf Martins Fontes

Autor: C.S Lewis

Para a nossa segunda crônica, espero colocar todo o meu amor nessa resenha. Esta crônica em especial deu origem ao melhor filme de toda a saga Nárnia ( até agora produzidas) e marcou a minha infância.

Iniciamos a leitura pelo cenário em que a nossa estória se encontra, estamos em Londres durante a II Guerra Mundial conhecendo quatro crianças: Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia que estão sendo levados para a casa de um velho professor, chamado Digory Kirk, (simmm o menino da outra crônica), decorrente  aos ataques aéreos sofridos no local onde moravam.

O Professor não possuía filhos, tampouco uma esposa, vivia em um Casarão no meio do campo com sua governanta e mais 3 criadas.
Certo dia, em uma brincadeira infantil, Lúcia (a irmã caçula) decide entrar em uma de várias salas que a casa possuía, quando adentra no cômodo, se depara com um enorme guarda roupa. Ao escutar vozes de seus irmãos se aproximando, acha oportuno se esconder dentro daquele armário. O armário era muito maior que a menina esperava, e sendo assim, ela decide conhecer aquele espaço e se depara com um local novo.
Onde o inverno reinava, criaturas mágicas tinham vida e até as árvores podiam se comunicar.

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Após tentar inúmeras vezes convencer seus irmãos da existência daquele mundo paralelo, e após ser feita de chacota pelo seu irmão Edmundo. Lúcia, enfurecida quer a qualquer custo provar sua sanidade.
Certo dia, Lúcia decide voltar ao guarda roupa, na intenção de encontrar seu amigo fauno. Edmundo segue a sua irmã, todavia, não foi recebido por uma criatura doce como Lúcia.
Jadis, a nossa feiticeira branca da primeira crônica agora reina em Nárnia, com toda sua frieza, com o seu totalitarismo e soberania.
É então que os irmãos conhecem a profecia, que deixaria o fim da maldição

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“Quando a carne de Adão,
Quando o osso de Adão,
Em Cair Paravel,
No trono sentar,
Então há de chegar
Ao fim a aflição.”

Essa crônica, possui muitas influências e metáforas. Sempre imagino Aslam, um ser  superior, de prontidão nas horas aflitas, como uma imagem religiosa. Só que isso vai da interpretação de cada um, decorrente de sua religião.

Edmundo, de todos os irmãos representa as nossas noções mais humanas. Invejoso, mentiroso, ambicioso, o menino consegue ser o oposto de sua irmã mais nova.
Sempre querendo ficar acima de Pedro e querendo sempre governar a todo custo, o menino vende informações para a Rainha Jadis por medo e por ser sempre se deixar levar pelas promessas da mesma.

Jadis, representa os ditadores do nosso mundo. Sempre querendo poder, controle, coloca alguns seres de vigília, mostrando a tirania. Quem não for de acordo com suas normas é preso, morto, fazendo esse gancho com a tortura, com o intenso controle dos governantes para os seus países.
Nárnia chegou no ápice de um totalitarismo, quando o inverno se instaura para sempre e até o Natal é abolido.

Fiquei pensando muito em como iria finalizar a resenha, se eu iria continuar ou deixar por conta de vocês.
E eu prefiro parar por aqui, a graça de se ler uma fantasia são os detalhes que nela se encontra. Espero que vocês tenham gostado e até a próxima crônica.

 

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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