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Depois de um evento que mudou a vida de Sydney e Adrian para sempre, Sydney luta para traçar a linha entre os ensinamentos Alquimistas e os desejos de seu coração. Então ela conhece o sedutor Marcus Finch, um ex-Alquimista que a empurra para se rebelar contra o povo que a criou. E quando Sydney fica cara a cara com um usuário de magia negra, ela finalmente começa a abraçar a misteriosa magia que tem dentro de si…

Sem conseguir esperar pelo lançamento de “O Feitiço Azul”, publicado por aqui provavelmente no próximo mês, assim que terminei a leitura de “O Lírio Dourado” tratei logo de caçar um PDF do volume seguinte e o devorei em questão de dias. Fiquei ansiosa demais com o final de “O Lírio Dourado” e não consegui esperar pelo lançamento de “O Feitiço Azul”.

Fiquei muito feliz durante a leitura de “O Feitiço Azul” pois pude começar a perceber maior  amadurecimento dos personagens, do relacionamento de Adrian e Sydney e da própria história em si, que vai ganhando corpo, novos contornos dados por Richelle Mead.

Neste terceiro volume Sydney fica mais envolvida com a magia, aceita mais suas habilidades e descobre que gosta do que consegue fazer através dos ensinamentos dados por sua professora de história. O livro praticamente todo trata e explora o aprendizado e a aceitação de Sydney quanto a magia e como ela precisa lhe dar com os problemas que surgem em seu caminho devido a ela.

Além de seu envolvimento cada vez mais profundo com a magia, um novo personagem surge na história, o sedutor Marcus Finch, ex alquimista que se rebelou contra a organização e que mostra a Sydney que os Alquimistas não são tão santos conforme aparentam e como eles controlam todos os membros da organização sutilmente, um controle que vai muito além da simples compulsão inserida no lírio que eles carregam na bochecha para que nenhum deles saia por aí falando livremente sobre vampiros. Neste volume Richelle levanta várias questões envolvendo conspirações X alquimistas, sobre os valores e conceitos dessa organização, abrindo novas janelas e possibilidades para serem exploradas nos demais livros.

E apesar daquela declaração linda que Adrian fez para Sydney ao final do segundo volume e o passa fora de cortar o coração que ela aplicou nele, apavorada por ter um vampiro apaixonado por ela devido a todas as crenças e ensinamentos alquimistas com que conviveu durante a tanta tempo, em “O Feitiço Azul” ela bem que tenta ficar longe dele, mas quanto mais tenta, mais próximos eles vão ficando, vão precisando mais um do outro, e não tem como não suspirar com os dois nos inúmeros momentos que eles dividem durante todo o livro. E acreditem, são muitos!

Adrian não desiste, algo que gosto muito nele e lentamente Sydney vai amolecendo, desistindo de lutar contra os sentimentos que carrega por ele. Dei boa risadas com o Adrian. Ele é simplesmente sensacional. Terminei “O Feitiço Azul” ainda mais fã e mais apaixonada por esse personagem. Sydney é muito lógica e racional, às vezes tonta e inocente demais, mas não tem como não gostar dela, de seus dilemas íntimos e de tudo o que ela quer versos ao que ela deve ser. Mesmo sendo uma moça comportada, ela carrega a ideia de Richelle de sempre criar protagonistas divertidas e novos acontecimentos dentro da história mostram que o gene implantado para ousadia em suas protagonistas está latente em Sydney também.

Alguns personagens nascidos em Academia de Vampiros dão seu ar da graça por aqui. Me diverti muito com Angelina, Eddie e Trey, embora a falta de iniciativa entre Eddie e Jill às vezes me dava nos nervos.

Gostei bastante desse livro, em termos de crescimento achei o melhor dos três que li até agora. O final me deixou bastante curiosa para ler a continuação  e quando a Editora Seguinte publicá-lo por aqui com certeza irei comprar o meu e lerei tudo mais uma vez.

“Eu podia sentir cada lugar que ele tocava. No momento em que seus olhos alcançaram os meus novamente, minha respiração estava pesada, e eu tinha plena consciência de que realmente não havia muito de roupa entre nós dois

– Um pedaço do céu? – Eu consegui perguntar.

Ele balançou a cabeça lentamente.

– Não. O outro lugar. O que eu vou queimar por estar pensando o que eu estou pensando.”

Hahahha, como não gostar?

Outros livros da série Bloodlines:

Minha música para “O Feitiço Azul”:

Guiar

Às vezes, eu sinto o medo
Da incerteza claramente
E eu não posso fazer nada além de me perguntar por quanto tempo
Eu vou deixar esse medo assumir o volante e me conduzir

Ele já me guiou antes,
E parece ter uma vaga
Atração maciça,
Mas ultimamente eu tenho começado a achar que
Eu deveria ser quem está por trás do volante

O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Com os braços abertos e os olhos abertos, sim.
O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Eu estarei lá

Então se eu decidisse renunciar à minha chance
de ser mais um na colmeia
Eu escolheria água ao invés de vinho
e me assumiria e dirigiria?

Ele já me guiou antes
e parece que é assim
Que todo mundo age
Mas ultimamente eu tenho começado a achar que
Quando eu me conduzo minha luz aparece

O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Com os braços abertos e os olhos abertos, sim
O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Eu estarei lá

Você escolheria água ao invés de vinho?
Seguraria o volante e dirigiria?

O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Com os braços abertos e os olhos abertos, sim
O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Eu estarei lá


Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

4 Responses

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