Capiapó, Chile. Um desmoronamento faz com que a única entrada e saída de uma mina seja lacrada, prendendo 33 mineradores a mais de 700 metros abaixo do nível do mar. Eles ficam em um lugar chamado refúgio e, liderados por Mario Sepúlveda (Antonio Banderas), precisam racionar o alimento disponível. Paralelamente, o Ministro da Energia Laurence Golborne (Rodrigo Santoro) faz o possível para conseguir que os mineiros sejam resgatados, enfrentando dificuldades técnicas e o próprio tempo.
O filme começa mostrando os personagens principais desta história: os mineradores. Pude perceber que o intuito foi de nos humanizar primeiramente, juntos com os familiares e fazer com que pudéssemos ficar mais perto da vida de homens que seja por amor a profissão, ou por não terem outra opção, escolheram ser mineradores.
Após esta apresentação inicial, temos cenas que nos levam para dentro de uma mina de ouro, onde a temperatura ambiente beira os 38º C e onde descobrimos o quão precário é o trabalho. Há um desabamento logo após o início desta “expedição”, descobrimos que a mina tem um único refúgio capaz de comportar apenas 30 homens com comida e água escassa para sobreviverem durante 5 dias. Em meio a tantas dificuldades Mario surge como um líder nato e é primordial a sobrevivência destes homens.
Enquanto há muitos acontecimentos dentro da mina, no mundo “exterior” temos familiares que não desistem de encontrar seus entes queridos vivos. E junto a estes familiares, Rodrigo Santoro interpreta o Ministro de Energia do Chile, que fica tocado com o sentimento dos familiares e assim como eles, não desiste enquanto não salvar a vida destes mineradores.
Destaque na atuação de Juliette Binoche que vive a irmã de um dos mineradores, Banderas que super convence como um líder e extraordinário minerador e para Rodrigo Santoro que conseguiu me comover e transmitir todos sentimentos que seu personagem sentia.
Um filme maravilhoso e muito gostoso de assistir, elenco impecável.
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