Beth MacIntyre (Winona Ryder), a primeira bailarina de uma companhia, está prestes a se aposentar. O posto fica com Nina (Natalie Portman), mas ela possui sérios problemas pessoais, especialmente com sua mãe (Barbara Hershey). Pressionada por Thomas Leroy (Vincent Cassel), um exigente diretor artístico, ela passa a enxergar uma concorrência desleal vindo de suas colegas, em especial Lilly (Mila Kunis). Em meio a tudo isso, busca a perfeição nos ensaios para o maior desafio de sua carreira: interpretar a Rainha Cisne em uma adaptação de “O Lago dos Cisnes”.
“A identidade somente se torna uma questão quando está em crise, quando algo, supostamente fixo, coerente e estável é deslocado pela experiência da dúvida e incerteza” (Hall, 1995, p.9)[1]
A história do filme se passa no meio competitivo do balé clássico, com todo o desgaste físico e psicológico que vai para além do dançar por si só.
A personagem principal do filme chama-se Nina, ela é extremamente dedicada ao que faz, procurando sempre pertencer aquele meio e se destacar dentro dele. Parte-se do principio que ela e todo o seu entorno gira pela dança.
A companhia de balé da qual faz parte estava desenvolvendo uma adaptação do “O Lago do Cisne”, então estavam procurando uma bailarina que pudesse ter uma identidade hibrida e ser tanto o Cisne Negro como o Cisne Branco e transmitir com perfeição os opostos. Na realidade é mostrar que em uma sociedade fragmentada o sujeito se reconstrói com diversas informações e acaba criando múltiplas identidades.
O corpo para a bailarina é o principio de tudo, ele passa a mensagem aos demais, então a atitude e a postura são necessárias e há uma rigorosidade consigo mesmo em relação a isso. Você tende a exigir mais do seu psicológico e do seu próprio corpo chegando aos seus limites.
No decorrer do filme, após ser escolhida para fazer a Rainha Cisne, Nina acaba perdendo o seu EU, não conseguindo distinguir quem eram os personagens e quem era Nina Sayers. Ela queria perder o controle e entrou de tal forma no mundo dos personagens, que ela passou a se ver como duas pessoas paralelas, a menina boa, que seria a controlada e a menina má, que não segue padrões que tenta ir sempre além sem pensar nas consequências. E em meio a essas novas sensações ela se via confusa, por que aquilo estava se enraizando nela.
A personagem Lily tem a atitude e a postura que eram necessárias para o papel da Rainha Cisne e isso para Nina foi preocupante, pois ela se viu ameaçada, mas ao mesmo tempo ela queria ser como a Lily. Desejando-a em todos os sentidos.
Perdeu-se no que seria real e o que seria imaginário. Sua concepção estava tão perturbada que ela se viu matando o Cisne Negro, no caso a Lily, para se tornar ele, se transformar em uma pessoa segura de si, só que ela estava ferindo a si mesma.
“A única pessoa no seu caminho é você. É hora de se libertar. Solte-se”.
(Citação do filme – Personagem Thomas)
[1] HALL, S. A questão da identidade cultural. Textos Didáticos. Campinas: IFCH/UNICAMP, 1995
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