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Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa e deseja evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento dele pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura. E é então que eles se envolvem em uma relação intensa e conturbada, que pode acabar levando-os à loucura.

Belo Desastre é o primeiro de três livros da autora Jamie McGuire. Na realidade, ela fez o que a Stephanie Meyer não fez em crepúsculo, fez um livro com a visão da “mocinha” e outro com a visão do “mocinho” e um terceiro só para finalizar a coisa toda tendo a visão dos dois.

Devo dizer que foi um livro estranho para mim, tive uma grande impressão de que a autora era uma dona de casa entediada que resolveu escrever sobre relacionamentos conturbados entrando nesse meio chick lit com um quê 50 tons de cinza sem ser sofredor e romântico tipo Nicholas Sparks. O gênero é o New Adult.

É difícil não fazer uma pequena comparação com crepúsculo, veja bem, não tem vampiro nenhum na trama, mas temos aquele triangulo amoroso, do tipo: Jacob ou Edward? Ó céus! Ó vida! Sabe? Tipo usar um para tentar esquecer o outro. Ou minha vida seria muito melhor se estivesse com ciclano e não com beltrano. Acho que os fãs que cresceram com a saga da Stephanie podem realmente gostar desse novo gênero. Isso não é uma critica, eu li todos os livros do crepúsculo e os tenho na minha estante. Mas… enfim…

Algo que me incomodou muito na leitura, que demorei um bom tempo para me “costumar” foi o vocabulário chulo que a autora usa. Na moral, eu até entendo que a ela quis deixar a história mais “forte” e realista, mas eu acabei achando um pouco agressivo e sem necessidade. Ok me chamam de puritana, mas há termos e termos, e acho que alguns até nos ambientam melhor nesse universo adolescente meio bad boy e faz sentido ter sido empregado em tal momento, mas outros estão só ali para causar, meio sem sentido.

A história gira em torno da vida da Abby Abernathy, uma jovem determinada a fugir de seu passado sombrio, aponto de ir para uma universidade em outra cidade acompanhada de sua melhor amiga America. Ela tenta ao máximo fugir de confusões e se esconde por trás de uma imagem de garota certinha, mas por dentro não é bem assim. Sua vida muda assim que ela conhece Travis “cachorro louco” Maddox, primo e melhor amigo do namorado da America.

Travis é o clássico bad boy, todas as garotas o querem, mas ele só quer se divertir com elas. Porem em uma de suas lutas – lutas ilegais tipo clube da luta – ele conhece a nossa protagonista e fica interessado. O que era de se esperar né? A partir daí já começa um relacionamento meio gato e rato. Eles tentam ser amigos, uma amizade meio colorida até, mas a Abby é muito objetiva em não querer ser mais uma na vida dele. E cá entre nós esse posicionamento acabou deixando ele cada fez mais afim dela.

Após perder uma aposta pro Travis, Abby teve que morar por um mês no apartamento dele e tudo fica mais intenso, a amizade, o amor, as brigas, o relacionamento em si se torna vivo e mais conturbado. São personalidades fortes com comportamentos bem difíceis e suas imperfeições e erros são bem pontuados buscando dar mais veracidade aos personagens.

É uma leitura que flui bem rápido, pois é uma trama simples. Trata-se dos dramas pessoais e dos sentimentos dos personagens. Os mistérios e as questões levantadas aguçam nossa curiosidade sobre até onde vai o relacionamento deles, pois fogem desses estereotipo de casal perfeito. É um total amor e ódio, eles vivem num vai e vem de brigas e reconciliações e a cada pós-crise vemos um amadurecimento.


Coleção:
– Belo Desastre;
– Desastre Iminente;
– Belo Casamento;

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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