Amada Imortal – Primeiro livro da bem-sucedida trilogia, mistura fantasia sobre imortais a uma história moderna de jovem em busca de si mesma e de redenção. Questões de identidade e moralidade aparecem na trama, protagonizada pela imortal Nastasya. Nascida em 1551, acostumada a beber e sair para baladas cada vez mais loucas, ela perdeu o rumo. Suas conexões com outros imortais, interessados apenas em suas habilidades mágicas, a fazem partir em busca de um propósito. E o encontra em uma espécie de clínica de reabilitação para os de sua espécie, onde conhece um pouco mais sobre o próprio passado e cria importantes laços para o futuro.
Amada imortal é o primeiro livro da trilogia homônima da autora Cate Tiernan. Eu particularmente ponderei muito para começar a ler, achei a capa linda, mas a premissa não me aguçou a leitura. Acabei mudando de ideia e gostei. Não é o melhor livro que já li na minha vida, mas dei continuidade a trilogia e acho que a historia tem tudo para crescer.
Algo que me incomodou muito foi a falta de um bom vilão, na realidade o personagem do Incy (Innocencio) tem uma pegada interessante e seus objetivos são bem mascarados, apesar dele mostrar ter uma personalidade muito impulsiva e assustadora. Mas ainda assim pouco foi desenvolvido pelo menos no primeiro livro.
A autora soube criar personagens muito intensos e com historias de vida bem complexas. Eles se reinventam o tempo todo, pois por serem imortais, vivem anos e a cada período buscam uma nova identidade, novo visual, novo endereço e devo dizer que até em questão de caráter, devido ao amadurecimento.
Nossa protagonista é Nastasya, conhecida como Nas – apesar desse não ser o verdadeiro nome dela – tem a aparência de uma menina de 17 anos, mas na verdade tem 449. Já da pra perceber quantas situações históricas e costumes ela fez parte.
Depois de ter visto seu melhor amigo Incy machucar seriamente com magick – é a Grande Ciência Sagrada, é uma ciência oculta que estuda a natureza e sua relação com o homem – um motorista de táxi, apenas porque o cara tinha tratado mal seus amigos, ela se autoquestionou sobre sua conduta e atitudes, afinal por mais grosseiro que o homem fosse usar magia para feri-lo não era correto. E o mais bizarro de tudo é que nenhum deles e nem ela prestaram socorro ao homem.
Tomada por essa tristeza e desconforto em relação a sua conduta Nas decidiu abandonar tudo e ir em direção a River’s Edge em Massachusetts. Lá é tipo uma reabilitação para imortais que tenham perdido pelo caminho certos valores e precisam se redescobrir.
O estilo de vida no local é um tanto pitoresco, os imortais que vivem lá são responsáveis por todas as tarefas da fazenda: plantar, colher, organizar, tarefas domesticas e cuidar dos animais. Além de terem aulas sobre astrologia e sobre a magia – tentar utilizar a magia para o bem e sem tirar a vitalidade das coisas e pessoas. Mudança radical, pois ate então sua vida era cheia de excessos e sem limites. Eram baladas, ressacas e tudo do bom e do melhor.
Até o momento nada de triângulos amorosos, menos mal, apesar de ter aqueles relacionamentos difíceis, meio amo e odeio. Reyn é um Deus Viking – literalmente – e com um passado bem complicado. O relacionamento dos dois, se podemos chamar assim, promete ser bem atípico.
A premissa do primeiro livro é bem simples. Começa a desenvolver algo sobre a historia dos Imortais e nos apresenta muito bem os personagens mostrando suas dores, tristezas e vivencias fazendo uma reavaliação sobre o significado da vida e a beleza das pequenas coisas que não damos atenção no cotidiano. É interessante ver como a historia de alguns personagens se interligam.
Sua narrativa é feita em primeira pessoa, bem dinâmica e divertida. Adoro um humor negro.
Trilogia Amada Imortal:
– Amada Imortal;
– Cair das Trevas;
– Inimigo Sombrio;
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