Martha Heneydew é a primeira adolescente a ser presa e condenada no novo sistema de justiça da Inglaterra. A polícia a encontrou ao lado do corpo de Jackson Paige, filantropo, milionário e uma das celebridades mais queridas do país. Nesse novo sistema de justiça, o condenado tem sete dias ¿ cada dia em uma cela diferente ¿ para ter seu destino determinado pelos votos dos telespectadores. Se a audiência do programa de TV Morte é Justiça decidir pela inocência do preso, ele será solto. Caso contrário, será morto na cadeira elétrica. Porém, algumas peças não se encaixam na história que Martha conta para a justiça. Ela se declara culpada, mas há algo por trás da cena do crime que os telespectadores ainda não sabem. Com a ajuda da consultora psicológica, Eve Stanton, de um juiz do antigo sistema jurídico, Cícero, e do seu grande amor, os sete dias que precedem sua execução serão de muita intensidade, sofrimento, descobertas inesperadas e reviravoltas de perder o fôlego. Quem é, de verdade, Jackson Paige? Martha Heneydew é realmente culpada? Será que esse sistema jurídico é justo? Nesta distopia eletrizante, todas essas questões nos fazem refletir sobre o poder do dinheiro que, muitas vezes, prevalece sobre a justiça. E Martha, uma adolescente forte e destemida, mostra sua crença em uma sociedade verdadeiramente justa, na força da amizade e do amor. Mesmo que isso possa significar sua própria vida.
A sétima cela traz um mundo onde o sistema judiciário não passa de um reality show. Com um SMS ou um clique na internet você pode escolher se um “criminoso” morre ou não. Mas como todo sistema, ele possui falhas.
Nesta realidade, a cidade de Londres está dividida de acordo com a situação socioeconômica. Cidade, Avenida e Arranha-Céu são os locais onde as pessoas vivem. Cidade e avenida,locais onde as pessoas mais ricas vivem. Arranha-Céu é a parte mais pobre da cidade e Jackson Paige, nossa vítima assassinada, saiu de lá. Estrela dos realities show, filantropo amado por todos, levou um tiro e uma orfã estava lá. A culpada, Martha Honeydew.
Num sistema onde a decisão da pena de morte está nas mãos do público, matar uma celebridade pode ser uma péssima ideia. Nossa protagonista de apenas 16 anos é enviada a prisão e onde em 7 dias o público irá decidir se ela é inocente ou se deve ser morta na cadeira elétrica.Durante este processo ela irá receber apoio psicológico de Eve que acredita que a menina está escondendo a verdade e vai tentar ajudar a ajudar a provar a inocência dela.
O Livro é dividido em sete partes, sete celas por onde Martha irá passar até a decisão final do público. e também varia de terceira pessoa e primeira, presente e passado. A escrita da autora é bem simples, de alguma forma até bem direta,sem floreios. O que me agradou bastante pois não sou amante das distopias e muito enfeite com certeza teria me afastado do livro. Achei muito interessante o fato de ser uma distopia que se passa na Inglaterra. Quase sempre vejo se passando na América do Norte ou em algum lugar sem relação com lugar conhecido por nós leitores. Pra mim isso foi um diferencial que me agradou bastante.
Outra raridade, ao meu ver pelo menos, é que gostei da Martha, e eu quase sempre odeio as protagonistas de distopias. A autora toca muito nas críticas sociais, apesar de ser também algo comum nas distopias, em A Sétima Cela a visão como a tecnologia pode nos fazer tomar decisões precipitadas ou ignorar a verdade e a escuta do outro.
O livro é o primeiro da trilogia “A Cela” e confesso estar curiosa pelo segundo. O gancho que a autora deixou para a sequência foi bem instigante e acredito que a trajetória pelo corredor da morte está longe determinar!
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