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Não sei como começar a resenha do livro! Confesso que meu amor por ele começou pela embalagem que a Nova Conceito me enviou onde só a foto ira apaixonar vocês.  Foram tantas emoções que senti lendo ele que é difícil me expressar. Emoções de raiva no começo por achar que o autor estava tendo uma visão que me ofendia porque separado da esposa, ele colocava praticamente toda a culpa na ex mulher em relação ao seu distanciamento com a filha que tiveram. Mas  depois fui me apaixonando pela aproximação deles (Pai e filha) e a forma como foi tratada no final de verdadeira emoção entre essa família que mesmo separada encontrou uma forma de aliviar tudo pelo o quê passaram.

Quando Becky era pequena teve câncer, seu pai Chris e sua mãe Polly cuidaram muito dela, cuidando para que ela não sofresse muito e oferecendo a menina uma vida menos dura mais cômoda dentro desse prognostico.

Assim, Chris inventou junto com Becky um Mundo imaginário chamado Tamarisk. Todas as noites ele sentava em sua cama para contar histórias do lugar e fazer com que Becky esquecesse um pouco sua doença. A menina cresceu! Hoje tem quatorze anos, seus pais se separaram e por isso ficou um pouco distante de Chris e principalmente de Tamarisk. Só que, o que ninguém sabe até então é que o câncer da menina voltou e ela ignora totalmente os sintomas, esperando assim a próxima ida ao médico. 

Não há apenas um protagonista na narrativa. Considero como protagonistas: Becky, Chris, Miea (a princesa de Tamarisk). E personagens secundários, porém importantes na história: Polly (mãe de Becky), Lonnie (melhor amiga de Becky), além de outros.

A narrativa é dividida em 25 capítulos, sendo que em cada capítulo, há também uma separação de quando a história se trata de Becky e quando se trata de Miea em Tamarisk, além de algumas sessões em que aparece um personagem chamado Gage, que terá um papel fundamental na trama.

O que mais me atraiu na narrativa, foi o fato de apesar de ser um romance fantasioso por causa de Tamarisk, aborda também um tema que sabemos que é bem tratado nos dias atuais, e acima de tudo me encantei com a lição de vida, em momentos de desespero, as pessoas se apegam a tudo que possam amenizar a situação.

É um livro lindo. Escrever uma história onde a personagem principal tem câncer, já é muito pesado. E quando autor consegue passar um otimismo na história dá ao leitor uma sensação de prazer, uma sensação de dever cumprido. Becky, Chris e Miea nos mostram o livro todo muita esperança e muita confiança com bom humor incrível. A Menina que Semeava é um livro muito inteligente. A história em si não é tão criativa, outros livros já nos contam histórias de dois Mundos. Mas isso não significa que o autor não foi criativo. Ele teve um cuidado extremamente especial com os protagonistas, não deixando eles chatos e nem cansativos.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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