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Estava cansada da competição.

Precisava terminar de vez com Aspen.

Lutaria por Maxon.

Quando foi sorteada para participar da Seleção, America não imaginava que chegaria tão perto da coroa – nem do coração do príncipe Maxon. Com o fim do concurso cada vez mais próximo, e as ameaças rebeldes ao palácio ainda mais devastadoras, ela se dá conta de tudo o que está em risco e do quanto precisará lutar para alcançar o futuro que deseja.

America já fez sua escolha, mas ainda há muitas outras em jogo… Aspen, seu antigo namorado, terá de encarar um futuro longe dela. E maxon precisa ter certeza dos sentimentos da garota antes de tomar a grande decisão, ou acabará escolhendo outra concorrente.

Esse é o ultimo livro da trilogia da Kiera Cass, a Seleção.

O mais interessante dessa coleção é o fato de ser uma distopia que foca na monarquia – naqueles que oprimem o povo – e não no povo propriamente dito. Temos os rebeldes nortistas e sulistas cada um com seu objetivo, dos quais conseguimos entender melhor através do ultimo livro e temos aqueles que tiveram acesso ao conhecimento.

O povo de Illéa vive sob um sistema muito rígido de castas, passam fome e dependendo de sua casta a situação é ainda pior e não é de se esperar que alguns deles se rebelem contra isso. Uns com a ideia de criar algo novo sem violência e outros com a ideia de tomar para si o que já existe e destruí-lo. Ambos lutando contra uma monarquia que finge não ver o que se passa com seu povo tentando tapar o sol com a peneira criando uma pseudo vida perfeita.

Na historia vemos que o Rei Clarkson usa a competição com o objetivo apaziguar a insatisfação do povo criando entretenimento, conceito romano do “Pão e Circo” já falado anteriormente, só que não está adiantando, pois os rebeldes estão avançando e cada vez mais violentos usando o povo como meios para justificar o fim. A trama tem muito mais ação e emoção do que os anteriores, o que é muito bom, pois até então estava muito historinha de amor, não que não seja, veja bem, mas era necessário mostrar outras questões para alem do “e viveram felizes para sempre”.

Os personagens amadureceram e desenvolveram caráter. Conhecemos as Selecionadas de uma forma mais livre, sem pretensões e objetivos ocultos. Convenhamos, cada uma tinha um porque de estar ali, seja político, amoroso ou pura fama, então elas conseguiram mostrar quem realmente eram – lado bom e ruim. Algumas até me surpreenderam bastante. Além disso, novos personagens entraram na trama e suas participações foram importantíssimas no desfecho da obra.

Eu tenho um pequeno porem, uma coisa que me cansa um pouco são essas mocinhas indecisas que ficam nessa duvida cruel sobre qual homem elas vão ficar. Um deles é sempre a segunda opção, tipo se não der certo com um tem o outro. Acorda, isso é maldade, você vai prender o cara a você por que tem medo de ficar sozinha? Quase quis bater na America por isso. Na moral, ela já sabia com quem queria ficar e ficou nesse chove não molha. Aff…. Apesar disso gosto da personagem, ela é idealista, impulsiva demais, mas expõe assuntos pertinentes mostrando ser justa em algumas questões sociais, mas ao mesmo tempo não é tão altruísta, chega até ser muito egoísta em certos momentos, mas mesmo assim fez toda a diferença na vida do Maxon fazendo o que ele conhecesse a realidade do seu povo mudando toda a sua forma de pensar e ver o futuro chegando a ser mais ativo.

O Aspen mudou muito e acho que o conto do Guarda fez toda a diferença para isso acontecer, pois a visão que tínhamos era do ex-namorado que largou a menina e depois se arrependeu do que fez. Só que na verdade ele é muito mais que isso, é um personagem bem construído cheio de valores e de caráter. Seu final ficou bem a quem do esperado. Não pelo o que aconteceu, mas pela forma com que foi conduzido.

Confesso que achei que o livro poderia ter sido maior ou que a autora fizesse um quarto volume. Muitas coisas ficaram sem ser desenvolvida adequadamente, você sente falta de algumas explicações e de certos detalhes. Tiveram muitos buracos e as coisas acontecem rápido demais sendo tudo muito corrido e os desfechos dos personagens idem. Do tipo fulana ficou com o beltrano. Por quê? Porque sim, o amor é lindo PONTO. Mas hein? Apesar disso, a historia terminou bem e supriu as expectativas com muitas surpresas e ação.

#TEAM MAXON FOREVER!!! = D

 
Trilogia a Seleção:
– A Seleção
– A Elite
– Contos da Seleção: O Príncipe e o Guarda
-A Escolha.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

4 Responses

  1. […] Esse é o ultimo livro da trilogia da Kiera Cass, a Seleção.O mais interessante dessa coleção é o fato de ser uma distopia que foca na monarquia – naqueles que oprimem o povo – e não no povo propriamente dito. Temos os rebeldes nortistas e sulistas cada um com seu objetivo, dos quais conseguimos entender melhor através do ultimo livro e temos aqueles que tiveram acesso ao conhecimento.  […]

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