E então eu li A Babá Gótica, escrito por Adriana Igrejas e publicado pela Evolução Publicações. E como li, aqui vai minha resenha.
Para começo de conversa, devo alertar a você, caro(a) leitor(a), que A Babá Gótica passa longe do tipo de livro que compraria em uma livraria se estivesse de bobeira e com algum dinheiro no bolso. Guarde essa informação, ela é importante.
A Babá Gótica começa quando Analice decide procurar uma babá para sua filha, Ana Beatriz. Após algumas recomendações, ela decide conversar com a candidata tão elogiada. A candidata era Lucinda, a protagonista do romance e que inspira o título do livro.
Por mais que fosse uma jovem muito simpática, Lucinda era gótica e, no primeiro contato, acabou assustando sua patroa. Após o primeiro contato não ser dos melhores, Lucinda desenvolve uma ótima relação com Ana Beatriz.
Mas teve gente na família que não gostou tanto assim da novidade.
Lourenço, filho de Analice e irmão de Ana Beatriz começa a suspeitar da babá, questionando seu jeito de se vestir e suas ações, e decide investigar a vida de nossa protagonista.
E é aí que que você percebe que, quando é pra ser, é. A partir desta aproximação, os dois acabam se apaixonando e, mesmo com os segredos ainda ocultos de Lucinda, Lourenço faz de tudo para descobrir mais sobre a jovem.
A partir disso, a história se desenvolve e vale a pena ler sem maiores revelações.
Adriana Igrejas consegue, mesmo com um roteiro simples, prender o leitor até as últimas páginas do romance. O livro, narrado em terceira pessoa, apresenta sempre uma visão ampla, mas que não compromete as revelações.
O preconceito com Lucinda serve de espelho para toda a sociedade contemporânea e deve ser analisado e discutido de maneira muito importante, como o é.
Comecei a leitura com um pé atrás, mas terminei com os dois na frente.
Parabéns, Adriana. O livro é incrível.
Se quiser conhecer um outro ponto de vista do livro, basta clicar aqui
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Oie! Legal que gostou! Acho muito engraçado quando os resenhistas admitem que tiveram reservas em relação ao livro e que o livro acabou por conquistá-los! (risos) Isso me dá mais satisfação ainda, porque não houve uma predisposição ao “gostar” e sim uma conquista página a página. Espero que os leitores de No meu mundo também gostem da resenha e se sintam mais motivados a ler este e outros livros meus… Abraços e obrigada!
Que autora simpática!
Maravilhoso
<3
Oi Gente, estou fazendo uma visitinha por aqui.
Gostei bastante do site, vou ver se acompanho toda semana suas postagens
Gosto muito desse tipo de conteúdo um Abraço 🙂
Achei o tema do livro interessantíssimo! Ressalta muito bem os preconceitos fúteis da nossa sociedade que julga tanto apenas pelas aparências, pelo que a resenha mostra.
Me lembrou de uma historia real que jah ouvi sobre uma professora que foi demitida por descobrirem que ela era gótica.
Mas faz uns anos…O preconceito com goticismo era pior! Se bem que hoje deixou de meter medo para ser chacota! Que eh preconceito tbm!
PERGUNTA: A AUTORA DO LIVRO EH GÓTICA?
Boa pergunta! Serah que a autora eh?