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Nossa equipe esteve presente hoje durante exibição de “Cidade dos Ossos”, primeira parte da série Os Instrumentos Mortais, numa sessão exclusiva para a imprensa e trás para vocês as primeiras impressões deixada por um dos filmes mais aguardado do ano.

E o que se pode dizer de antemão para todos os fãs que estão em cólicas e em contagem regressiva para a tão esperada semana de estréia desse filme é o seguinte: você será justamente e devidamente recompensado pela a espera!

Cidade dos Ossos fez jus a todas as expectativas e a todo o reboliço que a série criou desde que foi anunciado a confirmação do primeiro longa baseado na série escrita por Cassandra Clare. O que te espera nos cinemas é uma das melhores adaptações dos últimos tempos!Com direito a romance (fofo), muita ação, suspense e terror a lá Supernatural ( com uma qualidade técnica infinitamente melhor) e diálogos irreverentes. Fatores que se combinaram muito bem para fazer do filme a melhor adaptação do ano até o momento.

O filme conta com um pouco mais de duas horas de duração e durante todo esse tempo você fica deliciado com o que ver , enquanto torce secretamente para o tempo se arrastar e o filme nunca acabar.

Todo o  dinamismo ficou por conta das inúmeras cenas de ação, muito bem distribuídas ao longo de todo o filme – Mal dá pra respirar ou piscar durante todas elas.

É notável um grande esforço do roteiro para explicar da melhor forma possível, para quem terá seu primeiro contato com a estória através dos cinemas até, como funciona o mundo dos caçadores das sombras e de qual tipo é cada personagem. Acho que mesmo pra quem não tiver maior intimidade com a série, não vai ficar difícil entender.

O elenco cumpriu bem a missão de dar vida aos seus personagens, valendo um destaque merecido para o trio principal; Lily Collins (Clary), Jamie Campbell Bower( Jace Wayland)  e Robert Sheenhan (Simon).

Lily se saiu muito bem como Clary, conseguindo incorporar bem a sensibilidade e determinação da personagem.  Jamie Campbell Bower pode não ter um rostinho que agrada a todos, mas  conseguiu doar muito bem toda a força e todo o humor negro que Jace exige. Gostei da química entre ele e a Lily, embora ela seja bem sútil. Gostei principalmente das diversas farpas engraçadas que ele troca com Simon, que não conseguiu esperar até Cidade dos Anjos Caídos e tratou logo de roubar toda a cena nesse primeiro filme mesmo. Com certeza a atuação de Robert Sheenhan como Simon foi uma das maiores surpresas de “Cidade dos Ossos” – pode esperar muitos risos durante os diálogos com ele.

Os efeitos especiais não decepcionaram, conforme já dá pra notar no trailer. Os cenários convencem pela riqueza de detalhes, como o interior de Instituto por exemplo, que foi reproduzido de forma primorosa.

Aquele contraste que sentimos  ao ler o livro de Cassandra, com toda a proeza de detalhes do mundo que ela criou; o real e o fantasioso, a metrópole de Nova Iorque mesclada ao mundo dos caçadores das sombras; se mostraram tão vivos e presentes no filme que às vezes eu tinha a sensação de que estava com o meu livro nas mãos e a tela do cinema fosse apenas a minha imaginação fluindo pra fora de mim.

Em algumas cenas, a iluminação do filme fica bem escura, o que pode dificultar uma maior visualização do que está acontecendo. Mas essa escuridão serviu para tornar latente a atmosfera de suspense e terror que o filme carrega, como a cena em que os caçadores das sombras se confrontam com os vampiros por exemplo. Com certeza uma das melhores sequencias do filme, apesar da pouca iluminação – que acredito ter sido proposital. Dean e Sam Winchester que se cuidem!Os Caçadores das Sombras chegaram com força total para disputarem as cabeças das criaturas do mal!

Quanto a fidelidade; quem vive no tênue universo entre livros e filmes, precisa ter em mente e como regra, que não tem como ir ao cinema esperando fidelidade total, porque todo mundo já está careca de saber que isso é praticamente impossível de acontecer. Mas em “Cidade dos Ossos”, você pode contar com 90% de fidelidade, ou algum outro número entre 70 e 90 dependendo do seu ponto de vista. Sério gente, ele foi muito fiel. E o melhor, a qualidade dele é ótima. Não basta ser fiel dentro do possível, uma adaptação para ser considerada boa tem que trazer com ela qualidade também!

Logicamente que houveram umas mudanças. Algumas foram até significativas e em uma delas, honestamente, não sei o que o diretor do longa, Harald Zawart, estava pensando quando decidiu entregar o ouro ao bandido assim.

Mas no quadro geral, o filme foi extremamente bom e satisfatório. Algumas coisas que aconteciam apenas nos livros seguintes foram introduzidos a essa primeira etapa, deixadas como ganchos para os filmes seguintes. As peças fora dos lugares não me incomodaram, achei até bom porque já deixa a coisa toda mais dinâmica e amarrada( um bom filme tem que ser assim).

O filme é tão bom que fica difícil escolher isso aquilo que mais se destacou. Acredito que não apenas os fãs irão gostar. Deixei o cinema hiper contente e satisfeita, além de emocionada. Querendo voltar de novo. Ganhei a manhã! – valeu a pena acordar cedo e enfrentar condução lotada.

Sabemos que nada é perfeito e que sempre terão aqueles que irão apontar o dedo para isso e para aquilo. Mas detalhes são apenas detalhes quando as coisas são bem feitas. O filme é ótimo. Muito melhor do que o esperado, sem deixar espaço para coisa do tipo “O filme é bom MAS….”

Mas nada!

Nenhuma digital é igual a outra, então temos que olhar para esse filme como algo que chegou para acrescentar, para tornar a série “Os Instrumentos Mortais” algo ainda mais forte e muito melhor!

Então, acho que nem preciso falar que vale a pena correr para o cinema para assistir a esse filme, né gente!Os fãs com toda certeza irão surtar, amar ainda mais e ficar com um gostinho bom de QUERO MUITO MAIS!

Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.  O filme conta com a direção de Harald Za
wart(O Agente Teen 1 e 2)

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Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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  1. A critica esta ótima ainda ñ havia visto este trailer da postagem e realmente vi muito do livro nele, já havia gastado o dinheiro que eu iria usar pra assistir, mas agora vou me virar pra arranjar outro.

  2. Só discordo em relação ao Jamie Campbell. Embora eu não tenha tanta implicância por ele não parecer fisicamente, com o Jace que eu imaginava quando li o livro. Achei que o Jamie não atuou bem (o que pode justificar o por que de ele só ter feito papeis pequenos no cinema). E o Jonathan (o ator que interpreta o Valentim) também ficou extremamente exagerado! Aceitaria muito bem se mexessem no elenco para a continuação, tenho certeza de que melhoraria muito. Concordo com a Luciana, o filme não está perfeito, mas é uma ótima adaptação (destaque para as cenas de ação e a trilha sonora maravilhosa. E é claro, para a Lilly Collins que apresentou uma Clary bem fiel).

  3. Não achei que o filme seguiu bem o livro não. Fiquei decepcionada, pois algumas coisas importantes foram mudadas e colocadas fora de ordem. O Valetim não se parece em nada com o do livro e acho que o final deveria ser mais parecido com o do livro. Gostei da interpretação da Clary e do Simon, mas o Jace deixou a desejar.Adoro o livro e por isso fiquei chateada com algumas alterações. Desculpem.

  4. A unica coisa que nao foi legal foi a historia em relação ao parentesco, no livro ele criou o jace como se fosse realmente pai dele , no filme ele só chegou la e falou EU SOU SEU PAI, acho que deveriam ter planejado melhor essa parte para o filme mas foi MUITO BOMMM. Jamie pode não ser o que nos esperavamos mas arrasou.

  5. Muitas pessoas quando imaginaram o Jace pensaram apenas em um rosto bonito que encantaria a todas. Eu, pelo contrário, imaginei uma pessoa forte e tão confiante que fazia as pessoas competirem por sua atenção. O Jamie não só supriu as minhas expectativas como as superou, e muito. O tom de voz que assumia quando falava algo sarcástico, as maçãs do rosto saltadas e, para os observadores, um tom de voz que usava só com a Clary. ELE É O JACE! Quando me disseram que o Alex Pettyfer ia fazer o papel fiquei desanimada, por que, apesar de ser um ótimo ator, é só um rosto bonito. Não conseguiria imaginar outra pessoa senão o Jamie interpretando nosso Jace Wayland/ Lightwood/ Morgerstern/ Herondale.

    • Concordo com você Lissa, o Jamie é um bom ator, o Alex Pettyfer só tem um rostinho bonito. Só achei que o Jamie foi sombrio demais, na maior parte do tempo. Mas olhando por esse ponto que você falou, é verdade…

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