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Para uma série que já vendeu 5 milhões de cópias e está prestes a se tornar uma franquia de filmes, Divergente, de Veronica Roth teve um começo humilde.

“Eu escrevi o primeiro de pijamas na casa dos meus pais, como uma sênior na faculdade,” disse Roth, 25. “Eu não sabia se realmente iria para algum lugar, mas eu pensei que valia a pena tentar.”

O terceiro e último livro, ‘Allegiant’, sai terça-feira, terminando a série distópica que segue ‘a heroína Tris através de uma Chicago futurista onde as pessoas com 16 anos devem ser testadas e escolher a qual das 5 facções irá pertencer. Na segunda-feira, festas de lançamento à meia-noite estilo Harry Potter estão sendo planejadas em todo o país. A versão Hollywoodiana de ‘Divergente’, estrelando Kate Winslet e Shailene Woodley será lançada em Março.

Depois da venda do primeiro livro, Roth disse que a editora lhe falou que estavam interessados na continuação.

“Eu fiquei tipo ‘Ótimo!’ Eu tenho uma pra você, e tenho ideias,” ela disse durante uma entrevista de almoço na Chicago pub. Ela apresentou os contornos para o que viria a ser ‘Insurgente,’ o segundo livro, e ‘Allegiant’.

Ela promete aos fãs uma resolução clara de Tris em ‘Allegiant’, mas ela não dará mais nenhum spoiler. (Mesmo que um punhado de cópias foram entregues antes da data, levando Roth a avisar seus fãs em seu blog para “serem muito cautelosos” com o que leem online.)

“Eu não quero arruinar isso pra ninguém,” ela disse.

Mas Roth ofereceu algum contexto, dizendo que os fãs devem estar preparados para se aprofundar na consciência de Tris.

“É um livro um pouco diferente do que os dois primeiros,” Roth disse. “É um pouco menos ação-pesada, e um pouco mais pensamentos na mente de Tris.”

Roth escreveu o terceiro livro em seu apartamento em North Side, Chicago e em uma cafeteria local. Ela estudou escrita criativa na Northwestern University com seu professor Brian Bouldrey. Ele disse que o projeto de honra de Roth era uma história sobre uma garota procurando seu pai em um show de heavy metal cristão.

Roth rapidamente mostrou ser uma escritora que compreendeu o enredo e gerenciou vários personagens para que os leitores se envolvessem na história.

“Veronica é um exemplo de alguém que, na verdade, tudo que ela precisava era de alguém para colocar esse material em circulação e a permissão para correr riscos,” disse Bouldrey. Ele credita Roth por fazer parte da tendência de ficção distópica que inclui séries como ‘Jogos Vorazes’.

Roth disse que séries distópicas são atrativas porque elas buscam em duas direções diferentes.

“Você está interessado no avanço da narrativa, mas você também está interessado na história de fundo,” disse Roth. “Como o mundo começou a ser desse jeito?”

“Quando eu comecei a escrever a partir da perspectiva da Tris, ficou muito mais surpreendente e interessante,”ela disse. “Enquanto eu escrevia a série, todos os personagens importantes e mais interessantes que eu criei, com exceção de Quatro, eram mulheres.”

Roth adora que os meninos não tem medo de ler histórias com personagens principais femininos. Mas ela acha que os adolescentes são atraídos para os livros distópicos, devido a importância de tal personagem nesses mundos.

Fonte: Divergente Brasil.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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