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Então gente faz quase um ano que eu vi esse filme “Nerve – Um Jogo sem regras” nos cinemas, ele é baseado em um livro um pouco mais antigo de mesmo nome, lembro que quando vi o filme super amei, mas com o passar do tempo acabei esquecendo dele, porém agora com essa história de Baleia Azul toda em alta acabei por lembrar dele e fiquei meio cismado com isso. O filme basicamente é um verdade ou desafio online onde as pessoas logam no aplicativo usando uma conta de Facebook e escolhem se serão um observador ou um jogador, os jogadores recebem desafios dos observadores para poder fazer o desafio e a cada desafio o jogador ganha uma quantia de dinheiro e quanto mais observadores a pessoa tem mais dinheiro ela consegue.

Sinopse do filme
A tímida Vee DeMarco (Emma Roberts) é uma garota comum, prestes a sair do ensino médio e sonhando em ir para a faculdade. Após uma discussão com sua até então amiga Sydney (Emily Meade), ela resolve provar que tem atitude e decide se inscrever no Nerve, um jogo online onde as pessoas precisam executar tarefas ordenadas pelos próprios participantes. O Nerve é dividido entre observadores e jogadores, sendo que os primeiros decidem as tarefas a serem realizadas e os demais as executam (ou não). Logo em seu primeiro desafio Vee conhece Ian (Dave Franco), um jogador de passado obscuro. Juntos, eles logo caem nas graças dos observadores, que passam a enviar cada vez mais tarefas para o casal em potencial.
O filme se encontra disponível na Netflix para quem quiser ver aqui o link : www.netflix.com/title/80103475?source=android
Para quem não tem assinatura na Netflix, segue outro link : http://www.filmesonlinex.biz/nerve-um-jogo-sem-regras/
A PARTIR DAQUI TEM SPOILLER

O jogo tem apenas duas regras se você sair perde todo dinheiro que ganhou e não importa o que aconteça não pode falar para a polícia sobre o jogo. Bem até aí não tem nada demais, porém durante o filme os desafios começam a tomar proporções enormes e se tornam cada vez mais perigosos, causando até mortes. E ao perceber isso a Vee fica assustada e que sair do jogo e tentar falar com as autoridades, porém ao fazer isso ela começa a viver um verdadeiro inferno em sua vida. Ela é sequestrada e tem sua identidade apagada pelos hackers donos do jogo, que conseguem todas informações das pessoas através do Facebook, além disso zeram toda conta bancária dela e a transformam em uma escrava do jogo onde ela não poderá recusar desafio nenhum, e só poderá ter sua identidade e tudo de volta ao ganhar o jogo.
DESAFIO DA BALEIA AZUL

O Desafio da Baleia Azul, o desafio consiste em 50 tarefas onde a última é o suicídio. Bem, para a pessoa entrar ela tem que receber o convite e ser aprovada em grupo no Facebook , após isso ela envia um tipo de formulário com alguns dados e começa a participar e obedece os desafios de pessoas que se auto intitulam “curadores” e vão fazendo os desafios que ele manda e mostrando fotos e filmagens para o mesmo de que está fazendo. Os desafio geralmente envolvem auto mutilação e furtos, caso a pessoa tente sair ou se recuse a fazer algum desafio ela começa a ser ameaçada de morte ou de matar parentes, li alguns casos de pessoas fora do Brasil onde chegaram a zerar a conta bancária dos pais dos participantes, e um aqui no Brasil que a menina recebeu fotos da creche onde o irmão menor estava sendo ameaçada com isso.
EFEITO BLACK MIRROR
Podemos notar enormes semelhanças entre ambos, além disso a aclamada série Black Mirror da Netflix, famosa por mostrar um lado mais sombrio das tecnologias e a sua influência na vida humana, tem um episódio que aborda uma temática bastante parecida (“Manda quem pode”), onde um jovem comum e aparentemente bom é hackeado e obrigado a obedecer diversas ordens dos Hackers, como roubar um banco, assassinar alguém, entre outras.Tudo para ter seus segredos sórdidos protegidos e impedir que as informações sejam vazadas para todos.

Não podemos afirmar que o Baleia Azul foi inspirada no filme em si, porém depois de notar todas essas semelhanças fica, explícito;até onde a curiosidade humana pode chegar, e o quanto as tecnologias podem ajudar a destruir uma vida.
Fica um aviso também de como podemos nos expor em redes sociais e ficar vulneráveis, e até onde alguém pode chegar para ter seu segredo guardado.
Por fim fica aquela grande dúvida no ar “A vida imita a arte?”.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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