Sete meses se passaram desde que as crianças de Praia Perdida foram separadas do resto do mundo e o LGAR foi criado, e finalmente parece que os mais velhos conseguiram estabelecer uma ordem no meio da violência e do caos. Infelizmente, o desejo de escapar pode por tudo a perder.
Esse com certeza foi o melhor livro da série que li até agora, sei que ainda estou na metade da jornada do LGAR, mas acho que vai ser difícil conseguir superar a intensidade desse livro. Dos três primeiros, ele foi o mais curto, não que eu leve isso como um defeito, num piscar de olhos acabamos vendo o mundo que as crianças construindo pegar fogo.
Sam não é mais o único no comando de Praia Perdida. Se ver livre de governar tantas crianças era o que ele mais queria, mas ele não consegue deixar de incomodar com as decisões do concelho, que parece inulto em lidar com a Galera Humana, um grupo liderado por Zil, que tem como missão se livrar de todas as aberrações de praia perdida. Em meio a todos os pesadelos que tem com Drake, o garoto com mão de cobra que o fez viver o próprio inferno, Sam recebe o aviso que é melhor deixar todos ir e que seu tempo de herói está no fim.
As crianças de Praia Perdida não tem folga, a cada hora vemos novas ameças e reviravoltas em sua sociedade. E o que eu mais gosto disso é que ocorre de uma maneira tão natural, não como vemos em muitas série que parecem mais estar enrolado, porque não sabem o que contar. Michael Grant é um dos escritores mais criativos que já vi. Ele sabe como aproveitar cada detalhe e personagem de seu enredo. Como eu disse em resenhas passadas, todos são parte fundamental e vivem seus próprios infernos e missões a medida que o pior cai sobre Praia Perdida.
Dessa vez exploramos um pouco mais dos arredores e descobrimos personagens novos.Eu me irritei um pouco com as crianças que viviam na ilha afastada. Não porque tinha algo de ruim sobre eles, mas o que estava ocorrendo na Praia Perdida era tão fascinante que eu queria voltar correndo para lá. Eu queria mais de Sam e de seus dilemas.
E falando disso, estou começando a me irritar com Astrid. Se ela tivesse deixado que Sam fizesse o que era essencial, eles não teriam passado por aquele horror. Mas não. Ela quer resolver as coisas como se ainda estivessem vivendo num mundo com regras. Ainda gosto do romance dela com o Sam, mas ela precisa intender o que é prioridade. Parte de mim acredita que no final ela entendeu.
Com tudo o que ocorreu descobrimos alguns mistérios e fomos colocados e novas situações. O final foi surpreendente e me deixou um pouco tenso com o que Sam nos mostrou na ultima página.
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