Resenha : Jogos Vorazes – A Esperança, Parte 1. (2014)

Dia 19/11/2014 estreou no Brasil Jogos Vorazes – A Esperança, Parte 1. No dia da estreia estava eu as 18:40 sentado no cinema com minha luva de _lll_, pipoca e refrigerante na mão, o filme foi transmitindo emoções que eu não sinto com um filme a um bom tempo. Passou tão rápido que eu nem percebi, sabe aquela teoria da relatividade na qual o tempo passa mais rápido para uns e mais devagar para outros tendo como exemplo namorados percebendo 3 horas parecerem 30 minutos ? Isso foi o que aconteceu comigo. MDS QUE FILME PERFEITO *–*

Sobre o Filme

Logo na primeira cena do filme vemos Katniss se esconder dos outros, isso demonstra seu estado mental. Para quem leu o livro sabe do que estou falando, a forma ótima na qual a autora passa para o leitor a insanidade mental de Katniss. Ela vai aos poucos descobrindo o que de fato é o Distrito 13 e até sacar, demorou. Após perceber que Peeta já não está mais entre eles e sim capturado pela Capital (o que não demorou para ser notado) ela não pensa em mais nada além dele, aonde existem falas como ”Deveriam ter resgatado o Peeta, e não eu!”. Ela não tem ideia do que se passa ali dentro e muito menos lá fora e descobrir isso é o que fará perceber a importância da situação.

Após tanta propaganda de Plutarch para Coin de que Katniss seria o Tordo ideal, a imagem ideal a ser seguida pelos rebeldes, começa a cobrança em cima dela e se depender dela não tem acordo. Os jogos a destruíram e ela não queria mais saber de guerra. Levam ela para ver o Distrito 12 e lá ela descobre o que realmente aconteceu e isso desperta nela a sensação de ódio e repúdio a capital, novamente. Mas não seria tão fácil assim obter isso da Katniss que conhecemos, ela da uma lista de exigências a Coin para ser o Tordo e nisso inclui o resgate de Peeta, Johanna e Annie dos poderes da capital na primeira chance, sem isso = sem Tordo.

O acordo foi feito e Katniss Everdeen é o Tordo do Distrito 13, imagem principal da revolução, o símbolo que eles realmente precisavam para incentivar os rebeldes a irem contra a capital. A Capital está usando Peeta como um boneco manipulado, aonde

entrevistas com o mesmo estariam censuradas e planejadas tudo para fazer a rebelião se acalmar e como eles imaginavam isso deixa Katniss abalada, levando a pensar qual seria o estado de saúde de Peeta e se estariam o tratando bem. É visível a mudança física de Peeta de uma entrevista para a outra, ficando com sua expressão facial cada vez pior.

Estava evidente que estavam o maltratando junto dos outros e isso seria um aviso para o Distrito 13. Diferente do Distrito 13, os outros Distritos receberam outros avisos, começando pela regra de que qualquer pessoa tendo o símbolo do Tordo com si seria considerado rebelde e morto em praça pública, tudo isso para causar o medo e deixar o caos mental rolar solto, porém ai entra o clichê, aonde há medo há esperança e toda vez que a capital jogava algo medonho o Distrito 13 rebatia com um vídeo de Katniss para passar mais Esperança.

Não ficou apenas nisso, saiu caro para a Capital e em uma das partes mais emocionantes do filme a música The Hanging Tree (Cantada pela própria Jennifer Lawrence *-*) começa a tocar e atos rebeldes começam a acontecer, cada vez mais encorajados indo de explosões de soldados em uma floresta até a derrubada de uma represa que retirou a energia da Capital.

Opinião final :

Nesse filme você chega com alta expectativa de muito tiro, porrada e bomba mas não é bem assim, é uma introdução pro grande final. Se você achou que novamente teria um filme com luzes, câmeras e Jogos Vorazes você errou. O filme muda completamente para uma Guerra Civil focando em cenas muito emocionantes aonde seu coração vai lá em cima, mas também teve muita cena que parecia ser só para arrastar o tempo. A mudança foi feita de forma certa e bem fiel ao livro, aonde não foi difícil se adaptar ao novo estilo que já era esperado desde o fim de Em Chamas, estão de parabéns nesse filme 😀 .

Matéria do Leitor: Carlos Sagrette.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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