Esquadrão suicida aos olhos de quem nunca leu os quadrinhos e uma obra prima. Para quem só teve a chance de conhecer os vilões da DC através dos desenhos, ver esquadrão será como entrar em um universo novo. Os vilões ganharam uma humanização, não digna de pena, mas capaz de fazer você refletir sobre o certo e o errado.
Arlequina: sempre tive um gosto por essa vilã, mas não conhecia tão bem sua história. Sabia sobre ela ter sido a médica do coringa, mas não sabia como e porque ela teria se tornado a Arlequina e saber isso em telas de cinema foi algo único. A Arlequina em Esquadrão suicida demonstrou ser uma mulher capaz de tudo pelo amor, e mesmo quando ela pensa que perdeu tudo, não se deixa abater por isso.
Pistoleiro: sabia o básico dele, tão básico que eu não tinha ideia sobre seu ponto fraco. Ve-lo em ação e ainda com a humanização do filme me fez querer contrata-lo. Além de perceber que não é preciso super poder nenhum para te fazer incrível, incapaz de errar um tiro. Ele cativa o publico até mesmo quando protege a Arlequina.
Capitão Bumerangue: esse cara tem que ser estudado, mas rendeu boas piadas, mesmo achando que não teve um aprofundamento maior na historia dele como os outros. O que me surpreendeu no Capitão Bumerangue foi que sem seus apetrechos ele se torna um cidadão comum.
Coringa: mesmo estando de coadjuvante no filme, ele ainda ganha o coração e a atenção do publico. Um coringa totalmente diferente do Ledger, mas que fez jus ao mesmo. Jared Leto se mostrou completamente capaz de atuar como coringa e me convenceu muito, afinal esperava conseguir ver o Jared Leto no cinema, e a unica coisa que eu vi foi o coringa, e apenas o Coringa. O personagem entretanto deixou a desejar para mim, senti falta de um coringa mais malvado, até mesmo com a Arlequina, já que o relacionamento dos dois sempre foi abusivo, e a romantização disso foi algo falho para roteiro em minha opinião.
El Diablo: Achei o mais humanizado de todos e sendo uma das maiores surpresas, já que ele começa o filme sendo um dos mais relutantes para se unir ao esquadrão. E demonstra sempre que família é a coisa mais importante para ele. Seus poderes e de onde vieram se torna algo crucial para o desfecho do filme, porém poderia ter sido melhor trabalhado, principalmente para aqueles que não leram os quadrinhos terem uma melhor noção do que estava acontecendo.
Magia: Preciso dizer que esperava mais da atuação da Cara Delevingne, achei que para uma personagem com a força e poder que a Magia tem, Delevingne foi fraca, em uma das cenas em que ela está executando o feitiço ela parece estar dançando no ritmo ragatanga. Mas em relação a personagem, ela é forte e bem determinada, porém poderia ter sido melhor trabalhado a relação dela e os humanos no passado para o melhor entendimento do motivo dela estar fazendo o que faz durante o filme.
Crocodilo: Calado, mas preciso em todas as ações do grupo, porém foi dada pouca profundidade para o personagem. Então para quem não leu os quadrinhos não é tão simples conhecer o personagem, espero que para os próximos filmes ele seja melhor trabalhado e ganhe um pouco mais de visibilidade.
Amarra: Não é possível tecer comentários sobre o mesmo, já que sua participação é minima apesar de crucial para que os vilões entendam o que pode acontecer caso algo de errado.
Além dos Vilões
Rick Flag: O romântico incurável, basicamente ele faz de tudo para salvar a Dra. June da Magia, que assumiu seu corpo, e basicamente é o único motivo aparente para que ele lute. Poderiam ter priorizado mais esse romance do que romantizar demais a relação Coringa e Arlequina.
Amanda Waller: A mulher é uma versão duro de matar melhorada, muito melhorada. Não se deixa abater por nada, nem mesmo a morte, além disso, a escolha de Viola Davis foi excelente, ela controla o Esquadrão e ainda demonstra que não precisa de nenhum homem para isso. Amanda Waller é um personagem que tem muita força e que pode ser um gancho para possíveis filmes.
Katana: De inicio apenas um apoio e acaba ganhando mais espaço no final, mas como o foco é nos vilões, achei que sua participação foi no ponto, nem para mais nem para menos.
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