Esse livro fez parte da minha infância, enquanto todo mundo no colégio ia para o recreio correr e brincar de diversas coisas eu corria para biblioteca da escola e começava a ler. Foi através desse livro que eu descobri minha paixão pela leitura, devorei o livro, assisto o filme sempre que passa e não me canso .
O Jardim Secreto, um clássico de 1911 conhecemos a arrogante Mary Lennox. Digo isso porque a jovem cresceu rodeada de criadas (Aia, assim era chamada as babás) e sem zelo e atenção dos pais, que mal paravam em casa. Era feia e nem um pouco educada. Não sabia nem sequer se vestir sozinha. Mas as coisas mudam quando uma doença dizima a população indiana, inclusive os pais de Mary.
Mary passa a morar com o seu tio o misterioso Archibald Craven na Inglaterra, onde o próprio quase nunca era visto e passava mais tempo viajando do que em casa. Em seu novo lar, Mary teve que se adaptar à rotina e às regras estabelecidas pela governanta da mansão, entre elas, não bisbilhotar os mais de 100 quartos que lá haviam. Ao contrário dela, Marta, a criada, era um doce de pessoa, além de sempre ajudar a menina.
O que realmente inquieta Mary é o tal jardim que ela descobrira. Dizia o jardineiro que o mesmo pertencia a senhora Craven antes de sua morte. Depois disso, ordenou-se que o lugar fosse fechado. Todos foram proibidos de entrar nele e de até tocar no assunto. E os anos passaram. O jardim foi esquecido. 
Lá ela muda seu comportamento, descobre novos modos de vida e aprende como tratar as pessoas.A menina descobre um jardim secreto, quase morto e a existência de um primo invalido, onde ajuda na recuperação tanto do jardim quando de seu primo. Juntos os primos aprendem muito sobre a natureza com um amigo da região e descobrem o que eles chamar de “Magica” (conhecida como “A lei do pensamento/ Lei da Atração ou Lei Triplice”).
Uma historia muito bonita de superação física, espiritual e emocional que vale muito a pena ler. Recomendo tanto para crianças, adolescentes, jovens e adultos.
O jardim secreto é um clássico que já foi adaptado para os cinemas em 1949, 1987 e 1993.
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One response
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