A grande maioria do público deve saber que a DC resolveu dar um reboot em seu universo, criando os Novos 52. A ideia por trás disso era acabar com as diversas Terras paralelas e manter seus principais personagens em somente um plano existencial, todos coexistindo.
Depois de Flash: Ponto de Ignição, saga que serve como ponto zero para esta nova e, por enquanto, definitiva realidade, a DC veio com o lançamento de Liga Justiça: Guerra. Este longa reconta o surgimento da Liga da Justiça, conta justamente a história da reunião dos grandes heróis da DC para enfrentar a terrível ameaça vinda dos confins do universo, representada pelo poderoso e maquiavélico Darkseid, o senhor do planeta Apokolips, que juntamente com suas tropas, planeja invadir e conquistar nosso planeta. Enquanto monstruosas criaturas atacam pessoas inocentes e as sequestram ao redor do mundo, os heróis e super-heróis tentam detê-los usando de seus poderes e habilidades.
O interessante é que a maioria dos heróis não é bem vista pelas demais pessoas da sociedade. Batman, por exemplo, é tido como um fora da lei e perseguido pela polícia de Gotham City. Já a Mulher-Maravilha enfrenta protestos de populares, que a veem como um símbolo negativo para as famílias (ela chega a ser comparada com uma prostituta, devido ao uniforme que usa). Por outro lado, Flash é um verdadeiro herói popular em sua cidade Central City, bem melhor visto que seu próprio alter-ego, o atrapalhado e desvalorizado Barry Allen. Já o Lanterna Verde Hal Jordan é um poderoso herói, mas completamente arrogante .
Um dos méritos do desenho é a forma como o futuro Ciborgue é visto (a história conta sua origem), na pele do jovem atleta Victor Stone, filho de um brilhante cientista que se dedica mais ao trabalho do que ao próprio filho. Outro personagem interessante é o também jovem Billy Batson, que se transforma no poderoso SHAZAM (antes Capitão Marvel), mas mantém o espírito de uma criança, mesmo diante dos mais terríveis inimigos. O “mortal mais poderoso do mundo” substitui Aquaman na formação do grupo, mas o herói submarino não é totalmente desprovido de referência no filme.
O filme cumpre bem seu papel de reintroduzir a Liga e nos mostrar os primeiros passos do relacionamento entre seus membros. Mas, a todo momento, se você já tiver visto outras animações da DC, fica aquela sensação de já ter visto isso antes… E, realmente você deve ter visto, talvez contado de uma maneira um pouco diferente, mas similar o suficiente para acabar com o senso de novidade. Alguns personagens ficaram faltando, porém caso houvesse mais a história de todos correria o risco de ficar rasa e as interações entre eles vazias, no fim, acabou sendo o número ideal.
Para quem está ansioso para o filme, recomendo muito ver esse filme, visto que o live action será baseado nesse longa.
Trailer:
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