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Le Petit Prince, ou então: O Pequeno Príncipe foi escrito pelo autor francês Antoine de Saint-Exupéry, o livro foi publicado em 1943, com mais de 80 milhões de livros vendidos pelo mundo e cerca de 500 edições publicadas. E por incrível que pareça, é falado e vendido até os dias de hoje.

A história é contada em primeira pessoa, e o personagem não se identifica. Alguém com uma imaginação sem limites, mas que por conta do tempo deixa isso se apagar. Conhece então o Pequeno Príncipe, em um pouso de emergência no deserto do Saara. O Pequeno Príncipe a principio parece ser alguém muito misterioso, e o narrador conhece apenas algumas informações sobre a vida do Principezinho, como por exemplo, que ele mora no asteroide B612. Com o passar do tempo ao lado dele, o narrador percebe que a vida do Príncipe é muito mais profunda do que isso, e é apenas alguém em busca de respostas para suas perguntas e de um amigo.

Aparenta ser apenas um livro infantil, mas quando começamos a ler percebemos um grande teor filosófico e poético. E eu sou suspeita a falar desse livro, pois já li milhares de vezes, e sempre que sobra um tempinho me pego lendo de novo!

É um livro que não tem que ser simplesmente lido… tem que ser estudado, pois os temas abordados na obra não são ficção e acontecem com meio mundo, ele nos deixa com saudade daquela época de quando éramos crianças, e mostra como de pouco a pouco vamos cortando a criança que existe dentro de nós conforme o tempo passa, o mais interessante é que ao decorrer da leitura, você percebe que é real, acontece… “As pessoas grandes são muito esquisitas”… São homens trocando tudo por conta do dinheiro, e esquecendo-se de coisas que realmente importam como criar laços, mantém amizades, rir, brincar, coisas que são essenciais!

Com certeza uma grande maioria já conhece a história do Pequeno Príncipe com seus vários personagens onde todos eles têm algum ensinamento – bom ou mau – a repassar ao pequeno príncipe, assim como ele tem lições a ensinar a cada um desses.

Este livro inspirou peças, músicas e filmes. Cito aqui um filme musical – “Little Prince”- produzido pela Paramount Pictures em 1974, dirigido por Stanley Donen. Apesar de ser um pouco antigo, vale a pena ver. É bonito e para quem já leu o livro ver o filme é só emoção.

Os destaques do filme ficam por conta da presença, sempre marcante, do comediante Gene Wilder, que faz o papel da raposa tão enigmática quanto o seu personagem Willy Wonka; da dança muito bem coreografada de Bob Fosse como a Cobra.

As canções de Alan Jay Lerner e Frederick Loewe dão um toque mágico ao filme e conseguiram uma indicação ao Oscar com “Little Prince”.

Ressalto dois  momentos marcantes do Meu Personagem Favorito :

– O encontro do Pequeno Príncipe com a Raposa onde surge uma frase que ficará marcada para sempre. “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. A Raposa ensinou isso ao Pequeno Príncipe quando ele teve que partir.

– Como cada um interpreta de uma forma única conforme seus sentimentos aplicando a regra que a raposa disse ao príncipe: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. Durante a leitura temos momentos que ficamos pensativos e outros não podemos deixar de rir.

Esse pequeno trecho do livro “O Pequeno Príncipe” me toca de uma forma muito significativa,e mais ainda quando somada as cenas do filme, pois leva a refletir nas nossas relações de amizade, de afeto, a quem nós amamos, a nossa família.

Paramos para pensar em nossos amigos, sejam reais ou virtuais e em tudo que fizeram e trouxeram de bom e precioso para a nossa vida. Nós somos responsáveis em cativar e manter essas amizades e temos que agradecer a Deus por existirem em nossas vidas.

Da mesma forma que o Pequeno Príncipe cuidava de sua rosa, devemos cuidar bem das nossas rosas. Vamos cuidar bem de nosso jardim, pois existe uma que seu perfume é tão especial e tão único que só sentimos quando temos o amor no coração.

O Pequeno Príncipe, merece estar em todas as estantes de livros por aí! É um livro que leio sempre, li para o meu filho, meus sobrinhos, vou ler com certeza para os meus netos.

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Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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