Desde pequeno sempre fui aficcionado por tanto por história quanto por futebol. Aliando um ao outro gosto, acabei descobrindo coisas incríveis sobre os times nacionais. E tudo isso por volta dos meus 12 anos. Doideira demais para um pré-adolescente? Pode ser, mas é questão de gosto.
Sendo assim, já sabia muito da história dos 13 maiores clubes do país. Mesmo assim, em 2000, quando soube pela revista Lance A+ do lançamento dessa coleção pela DBA, fiquei obcecado em conhecer a coleção. Pena que, desde seu lançamento, os livros não eram fáceis de se encontrar em bibliotecas, já que ainda não tinha poder aquisitivo para comprá-los.
Um certo dia, passando em frente a um sebo na Avenida Passos, no Centro do Rio, vejo que um dos exemplares estava a venda: era “Flamengo – O Vermelho e o negro”, do Ruy Castro. O fato de ser rubro-negro também contribuiu para a vontade de comprar o exemplar. Estava, enfim, juntando o gosto de ter um exemplar daquela coleção junto ao prazer do mesmo ser de meu favorito.
Com a coleção sendo publicada pela Ediouro (que havia comprado a DBA), parecia que seria mais fácil conseguir a coleção. Era um bom sinal, já que, agora, eu tinha poder aquisitivo. E comecei a leitura. Para minha surpresa, o livro continha fatos históricos que eu, mesmo conhecendo muito sobre a história do meu time, não conhecia. Histórias hilárias, que relembro sempre que alguém me pergunta sobre o que vi de mais nesse livro. Sem falar no gosto a mais que é você ler a história de seu time romanceada. O interesse em adquirir a coleção só aumentou.
Infelizmente, não consegui achar mais exemplares, o que dificultou meu planejamento. Até que uma livraria virtual estava fazendo uma promoção, com dois itens entre eles. Nem pensei duas vezes em comprar. Minhas suspeitas só se confirmaram. Assim como Ruy havia feito, os responsáveis pelos volumes do Santos (José Roberto Torero, autor de “O Chalaça”) e do Internacional (Luís Fernando Veríssimo, que dispensa apresentações) se utilizaram de sua paixão clubística para também romancear a histórias de seus clubes. Se bem que o Torero preferiu contar a história através de verbetes… Pelo mesmo modo, consegui o exemplar do Atlético Mineiro, o único que ainda não li e pelo qual não posso falar dos quatro que tenho.
Uma pena que o conhecimento adquirido desde garoto tenha deixado de fora histórias tão interessantes que somente encontro nesses livros. Ao menos, ganho um motivo a mais para completá-la. Como diz uma música do Tim, “Um dia chego lá”.
Este é meu objetivo em termos de coleção livreira. E o de vocês, qual é?
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