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E então eu vi “Mulher Maravilha”, dirigido por Patty Jenkins e estrelado por Gal Gadot (Mulher Maravilha), Chris Pine (Steve Trevor), Connie Nielsen (Hipólita) e Danny Huston (Ludendorff). E, como vi, aqui vai minha crítica.
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Camaradas, eu vou ser muito honesto com vocês.
Pensei e, enquanto escrevo, estou pensando em não colocar esta crítica no ar. Deixa eu explicar o porquê.
Fui ao cinema hoje (são 02:31 da manhã, mas ainda não dormi, então ainda é hoje) com expectativas muito altas. E MULHER MARAVILHA EXTRAPOLOU, DE MANEIRA METEÓRICA, AS MINHAS EXPECTATIVAS. Temo que nada que eu vá falar aqui seja capaz de definir a experiência que eu tive ao assistir a princesa Diana de Themyscira na tela do cinema.
Mulher Maravilha, em minha humilde opinião, é o melhor filme já feito pela DC. Mas é o melhor disparado.
Gal Gadot.
Gal Gadot.
Gal Gadot.
Acho que escrever três vezes me ajuda a absorver o que esta mulher fez nesse filme. Diana é Gal Gadot e Gal Gadot é Diana. A atriz israelense está sublime, como já foi em BvS, e interpreta com uma maestria que a DC, nem nos seus melhores sonhos, poderia imaginar. Eu não tenho estruturas para escrever sobre. Ela consegue transmitir toda a “inocência” de Diana no primeiro contato com o mundo dos homens e consegue, da mesma forma, mostrar a maior guerreira que Themyscira já viu.
Destaque também para Chris Pine, o ator que dá vida ao agente britânico Steve Trevor. Trevor cai na ilha após uma aterrissagem forçada e é resgatado por Diana. A partir deste momento, que acontece logo no começo do filme, você já percebe que a química entre os dois não é algo artificial, criado, é natural.
(Se você ainda não percebeu neste ponto da crítica, eu não vi defeitos no filme. Isso aqui é basicamente um manifesto e o título poderia ser facilmente substituído por “VEJA MULHER MARAVILHA”)
Os atores coadjuvantes também são incríveis. A mãe de Diana, Hipólita (Connie Nielsen), e sua tia, Antiope (Robin Wright), conduzem o começo do filme de maneira mais do que correta. O trio que acompanha Diana e Trevor em sua empreitada também vai muito bem, trio esse composto por Charlie (Ewen Bremner), Sameer (Saïd Taghmaoui) e Chief (Eugene Brave Rock).
A diretora Patty Jenkins, conhecida por apresentar a ideia de um filme sobre a amazona lá em 2003, mostra que, se não fosse ela, o filme não seria o que é. Com um comando correto, uma escolha e montagem de cenas excelente, ela cria, de maneira esplendorosa, a heroína que vemos na tela.
Por falar em heroína, não existiria razão de ser se não fosse para derrotar o(s) vilão(ões). E eles vão muito bem neste filme. Tanto Ares, o principal, quanto o General Ludendorff (Danny Huston) e a Dra. Maru (Elena Anaya) possuem motivações sólidas e são personagens bem construídos. (O Ares é sensacional, sem mais.)
O primeiro filme solo de uma heroína não poderia ter sido melhor. Além de mostrar o machismo na sociedade do começo do séc. XX, o filme o critica usando Diana, das maneiras mais geniais possíveis.
Patty Jenkins e Gal Gadot, obrigado pela Mulher-Maravilha.
Nota final: 11/10
OBS: Gente, essa crítica fugiu do padrão e está muito mais pessoal e emotiva, mas peço que entendam, o filme foge do padrão. Caso queiram uma crítica mais detalhada, com o enredo sendo trabalhado e mais alguns aspectos técnicos, é só deixar a sugestão nos comentários. No mais, VEJAM MULHER MARAVILHA!
“Mulher Maravilha” chega aos cinemas brasileiros em 1 de junho. Confira o trailer final:

 

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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  1. Ao ler várias críticas, eu só vejo o quão surtada estou ficando por tão ter conseguido ver esse filme ainda…
    Como não amar essa personagem maravilhosa da DC 😍😍
    ~Um livro, por favor?

  2. A história é boa e bastante divertida. Sinceramente os filmes de ação não são o meu gênero preferido, mas devo reconhecer que <a Mulher Maravilha superou minhas expectativas, é uma história sobre sacrifício, empoderamento feminino e um sutil lembrete para nós, humanos, do que somos capazes de fazer uns com os outros, adorei está história, por que além das cenas cheias de ação extrema e efeitos especiais, realmente teve um roteiro decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem. É impossível não se deixar levar pelo ritmo da historia. Eu recomendo muito e estou segura de que se converterá numa das minhas preferidas.

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