Aos quatorze anos de idade, Bia (Larissa Manoela) descobre que vai ganhar uma grande festa de quinze anos. Mas tem um problema: a garota sonhadora e apaixonada por música não tem muitos amigos para convidar ao evento, por ser pouco popular na escola. Ela conta com a ajuda do único grande amigo, Bruno, e do pai Edu, para consertar a situação.
Bia é construída como aquela personagem de vida cotidiana adolescente, sem ser a garota mais popular de seu colégio e com uma vida comum, de poucos amigos, mas cada um deles com uma importância grande, como o personagem Bruno e seu pai, que a cria sozinho desde que a esposa morreu. Além disso, ela possui uma rotina diferente de muitos de seus colegas, que têm hábitos de ir em festas, gravar vídeos para a internet.
Seu pai deseja inscrevê-la em um sorteio para fazê-la ganhar uma festa de quinze anos, pois “não se faz quinze anos todo dia”. Bia sempre rejeitou a ideia, mas ele faz mesmo assim, e ela, depois de muita relutância, decide aceitar a festa e convidar as pessoas de seu colégio. Dentre elas, Jéssica, uma menina que já foi sua amiga, mas a procura somente por questões de interesse, como obter boas notas através de trabalhos e avaliações que não participa e joga tudo nas costas de Bia.
Desde então, a menina, que era desconhecida ou tratada como zombaria, passa a ser bastante popular e um foco dentro do colégio onde estuda. É tratada a questão da “ascensão social” de Bia, que sempre teve sua humildade, mas viu a oportunidade de se tornar notada e amada pelas pessoas. Ela passa a se sentir, de certa forma, integrada aos grupos, mesmo que não pense da mesma forma que eles em muitas coisas.
Assistindo ao trailer, não tive expectativas, pois achei que seria uma história comum e bastante estereotipada, mas “Meus 15 Anos” traz muitas lições que são bem importantes e válidas, que falam sobre a questão da maturidade, que é quando você não foge das suas escolhas, e dilemas vivenciados dentro da adolescência, entrando na realidade de uma menina dentro de um colégio adolescente. Ela se dá conta de que deve ser ela mesma, sem viver na base de um estereótipo para agradar aos outros.
A trilha sonora também é muito boa e envolvente. No filme, houve participações interessantes, como a da cantora Anitta, do youtuber Victor Meyniel, cujos papéis foram fundamentais na jornada da personagem!
No responses yet
Esse filme me lembrou muito do filme “A Fada” pelo trailler
Real, mas a história foi legalzinha de se ver e a premissa, bem diferente. O cômico não é de cunho ofensivo como “É Fada” costuma ser. 🙂
Gostei muito do site, e do conteúdo.❤
Obrigado pelo comentário!!! Ficamos felizes por gostar <3
Amei a crítica!! Você escreve super bem! Parabéns