Legítimo Rei é um filme produzido pelo diretor David Mackenzie e conta a história de Robert I ou Robert The Bruce, ícone da Escócia no século XIV e figura fundamental na luta de independência do país contra as tropas inglesas.
O longa basicamente se dedica a retratar as vitórias e derrotas do histórico personagem Robert The Bruce, interpretado por Chris Pine, até sua ascensão como rei da Escócia. Com um roteiro produzido por cinco pessoas e portanto irregular em muitos momentos, o longa buscou explorar duas facetas de Robert The Bruce, alternando entre cenas de sua escalada até o poder e sua vida como pai e marido de Elizabeth de Burgh (Florence Pugh).
A trama se passa no mesmo contexto histórico do aclamado filme Coração Valente (1995), trazendo até mesmo o lendário herói escocês Willian Wallace que no longa de 1995 fora interpretado por Mel Gibson. Embora seja mencionado várias vezes, Willian Wallace aparece poucas vezes no longa de Mackenzie, prefigurando mais como uma ideia, uma força motriz que faz com que Robert The Bruce rompa seu acordo com o rei Eduardo I e retome a guerra contra a coroa inglesa.
Apesar das críticas negativas que acompanhei em alguns sites especializados de cinema, eu achei o longa até razoável. Eu comecei a assisti-lo no Netflix, onde ele se encontra disponível atualmente, no meio da madrugada e jurando para mim mesma que veria apenas uma horinha de filme. Acabei por assisti-lo por inteiro pois acabei envolvida pela história.
Apesar do ritmo inconstante em certos momentos cruciais do enredo, o filme nos presenteia com os exuberante natureza da Escócia e para os menos poéticos, com lutas intensas e bastante sangrentas!
Acho que pra quem ama filmes cujo recorte temático é o período medieval, vale super a pena conferir Legítimo Rei. Ele com certeza não revolucionou as produções do medievo no cinema, mas acho que é um bom filme do gênero, se levarmos em considerações o desastre de produções como O Rei Arthur.
https://www.youtube.com/watch?v=V6Msl1HFJv0
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