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Um grupo de estudantes de Milwaukee, durante uma viagem para acampar em uma das florestas da região, decide penetrar ainda mais no coração das árvores do que o previsto e acaba descobrindo que a floresta esconde seres perigosos.

Eis que chega a tão esperada sequência d’A Bruxa de Blair!

Seguindo o mesmo modelo do primeiro longa, Bruxa de Blair resgata o que há de melhor em filmes de terror. Tenho esperanças que este traga de volta a era do terror nos cinemas.

De inicio somos presenteados com a gravação de uma perseguição já deixando claro qual será o clima do filme. James (James Allen McCune) está convicto de que a gravação publicada em uma rede social foi feita por sua irmã, Heather, desaparecida anos atrás nas profundezas da floresta de Burkittsville – acontecimentos do primeiro filme, The Blair Witch Project. Seguindo viagem com seu melhor amigo, Peter (Brandon Scott) e duas estudantes de cinema, Lisa (Callie Hernandez) e Ashley (Corbin Reid), encontram-se com o responsável pelo vídeo postado na rede, Lane (Wes Robinson), que também foi quem encontrou o vhs que acreditam ter sido feito por Heather. Servindo como guias, Lane e outra residente da cidade, Talia (Valorie Curry), adentram os seis jovens na temida floresta amaldiçoada.

Como esperado, uma vez dentro da floresta as coisas começam a não ir tão bem. Desavenças, sons estranhos, aparição de sinais claramente ligados à bruxa. Nem toda a modernidade dos aparelhos tecnológicos puderam ajudá-los a se livrar da maldição que impregna aquelas terras.

O filme desenvolve-se muito bem, apesar de seu roteirista achar que ainda estamos nos anos 90 e que há necessidade de um personagem concentrar o núcleo cômico e, consequentemente, morrer primeiro de tal forma que não lembraremos ao longo do filme. Para os já amantes dos filmes da Bruxa este é um filme que corrige o terrível erro que cometeram com Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras. Aos fãs do terror esta pode ser uma boa hora de voltar aos cinemas e aproveitar da boa dose de jumpscares e pesadelos que podem vir.

Como uma fã que cresceu aguardando por uma sequência posso dizer que não me decepcionei e que já aguardo um novo acampamento nas “terras de Mary”.  

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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