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Holanda, século XVII. O artista Jan van Loos (Dane DeHaan) é contratado para pintar o retrato do casal Sandvoort e imediatamente se apaixona pela jovem esposa do rico comerciante, Sophia (Alicia Vikander). Completamente envolvida no tórrido romance e cansada da existência infeliz ao lado do marido, ela decide fugir de casa para viver o amor.

Infelizmente tenho que confessar pra vocês que esse filme foi a maior perda de tempo da minha vida!Simplesmente por que pra mim não acrescentou em nada. Na verdade a única coisa que eu gostei mesmo foi o período histórico em que ele se passa, bem no meio do ciclo da Tulipa na Holanda do século XVII, onde por causa de alguns bulbos dessa flor, as pessoas ficavam muito ricas ou completamente arruinadas da noite pro dia. Mas este foi o meu lado historiadora falando, então pode ser que pra você não valha muito!

Mas em que se baseia o raio desse filme?

É simples. Mas tem spoilers!

A circunspecta Sophie, interpretada por Alicia Vinkander, vivia numa espécie de convento antes de ser casar com um rico comerciante da cidade, Cornelis Sandvoort (Christoph Waltz). Mas claro que a garota se ver amarrada em um casamento infeliz e se apaixona por Jan Van Loos (Dane DeHaan), artista contratado por seu marido para pintar seu retrato.

Muito apaixonada e abatida pela febre e arroubos apaixonados, Sophie bola um plano mirabolante ao descobrir que a criada de sua casa estava grávida de um homem que desaparecera do mapa, mas que na verdade, nós, os telespectadores, sabemos que foi mandado para uma missão na África ao entrar numa briga depois de acreditar que Maria (Holly Grainger) estava o traindo.  Mas na verdade o que ele viu foi Sophie e Jan Van Loos e a confusão se deveu ao fato de Sophie estar escondida por uma velha capa que era na verdade de Maria.

De qualquer forma, sabendo que o que seu marido mais desejava no mundo era um herdeiro, Sophie finge que ELA estava grávida, simulando uma falsa gestação e até mesmo um falso parto, onde o plano exigia ao final que ela se passasse por morta após o parto complicado para finalmente poder viver sua vida com Jan Van Loos.

Bem. Ela consegue essa proeza. Sophie deixa para trás uma filha que na verdade era de Maria. Seu marido acredita que ela está morta, um maldade sem tamanho tendo em vista que ele já tinha perdido uma mulher de maneira semelhante, mas depois de ter dado a esse plano louco, Sophie se arrepende amargamente, mas percebe que era impossível voltar atrás. Como consequência, ela desaparece, Jan Van Loos acredita por um tempo que ela está morta e no final das contas ela acaba ficando sem os dois homens, claro.

E como mentira tem perna curta, Maria reencontra e desfaz o mal entendido com o pai de sua filha e Cornelis Sandvoort descobre toda a verdade monstruosa, arquitetada por uma menina completamente louca de tão apaixonada.

Eu tenho que confessar que eu não costumo fazer resenhas assim, contando o que se passa no filme, eu prefiro analisa-lo como é o certo com toda resenha que preze. Mas neste caso, não consegui. Embora o que eu contei seja até interessante, o filme é chato, paradão, por vezes maçante. Eu não senti empatia pelos personagens, pela história que se desdobrava e 10 minutos depois eu só queria que o filme acabasse. Achei até legal a analogia entre a febre da tulipa com a paixão (que também é um febre) vivida por por Sophie, mas sei lá gente. O filme não funcionou para mim.

Mas pra quem interessa saber, ressalto que o filme que no português recebeu o nome de Amor e Tulipas (Tulip Fever) e foi dirigido por Justin Chadwick, é baseado num livro homônimo escrito por Deborah Moggach. Com certeza deve ser muito melhor e  mais convincente do que o longa!

De qualquer forma, confira o trailer!

https://www.youtube.com/watch?v=51NTXH_oeBE


Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

4 Responses

  1. Boa noite. Sua crítica está muito bem escrita, gostaria apenas de fazer a observação que a criada da Sophia chama-se Maria e é interpretada por Holly Grainger.

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