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Quando saíram notícias sobre este filme não fiquei animada, tão pouco queria assistí-lo. Em minha defesa, nunca li nada da autora do livro homônimo que deu origem à adaptação cinematográfica.  A trama envolve drama, mistério e suspense contando com Kenneth Branagh, Tom Bateman, Lucy Boynton, Olivia Colman, Penélope Cruz, Willem Dafoe, Judi Dench, Johnny Depp, Josh Gad, Manuel Garcia-Rulfo, Derek Jacobi, Marwan Kenzari, Leslie Odom Jr., Michelle Pfeiffer, Sergei Polunin e Daisy Ridley no elenco.

O filme se inicia nos apresentando o personagem principal, Hercule Poirot, decifrando um crime onde três clérigos de diferentes religiões estão sendo julgados a pena de morte por fuzilamento. Deixando bem clara suas peculiaridades e visão diferenciada do mundo, Poirot resolve com maestria o caso que não apresentava evidências.

Ao tomar a decisão de se retirar em férias ele viaja até a Turquia, mas suas férias são interrompidas ao receber um telegrama requisitando seu retorno imediato à Londres. O detetive embarca então no Expresso do Oriente após o convite de um velho amigo. A viagem,no entanto, é interrompida por uma avalanche que acaba por descarrilar o trem. Porém este não é o único evento que marcará esta viagem. Pela manhã é descoberto que um dos passageiros foi brutalmente assassinado. Começam assim os interrogatórios ministrados por Hercule Poirot.

As atuações foram excelentes. Meu receio era que por ter tantos nomes de peso alguém pudesse ofuscar-se, mas a dúvida se foi quando as cenas foram acontecendo e cada um foi mostrando o seu trabalho. Daisy Ridley deixou bem claro que veio para ficar e mostra um trabalho magnífico longe da Rey de Star Wars; Penélope Cruz em suas poucas cenas rouba os holofotes; Josh Gad, comumente visto em comédias, não fez feio no drama. Michelle Pfeiffer foi o ponto alto neste filme, sua atuação foi esplêndida!

Outro ponto que quero salientar é a fotografia deste filme é maravilhosa. Diversas vezes me encantei com os detalhes que foram valorizados fossem pelos ângulos utilizados na hora de filmar ou pelo jogo de cores.

O filme é maravilhoso mas o enredo parece não fluir claramente. Muitas cenas pareciam não casar umas com as outras. Poirot te dava as informações e talvez por conta de suas peculiaridades elas não pareciam claras. Outro ponto a se contestar é excesso de Poirot, a ausência dos demais personagens nas cenas fez o desenvolvimento deles serem raso.

É uma obra que cumpre o que se propõe quanto ao lazer, saí do cinema maravilhada e muito curiosa quanto ao livro.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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