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Inicialmente, devo dizer que não estou aqui para comparar os filmes com os livros, embora sei que essa comparação é inevitável para os fãs da saga. Mas já adianto que o ultimo filme lançado, Mar de Monstros buscou ser mais fiel  ao livro, já o que não ocorreu no primeiro longa, mas entenda, é uma adaptação então sempre terão coisas que não vamos gostar ou situações que poderiam ser diferentes, cenas que incluíram sabe lá jesus de onde, por exemplo neste novo filme eu particularmente não gostei do Tyson, achei humano e pequeno. Enfim…

O primeiro longa “O Ladrão de Raios” foi lançado em 2010, foi dirigido por Chris Columbus, conhecido por grande trabalhos como: Esqueceram de mim 1 e 2, Uma babá quase perfeita, além de dois filmes da saga de Harry Potter, vemos assim sua qualidade. Sem sombra de dúvida, vendo como já disse apenas como filme, este longa foi muito bom tanto no enredo quanto em efeitos visual.

Você tem uma evolução da historia, conhece os personagens, entende o posicionamento de cada um deles em relação ao todo.

Fora o elenco de peso: Logan Lerman(Percy), Brandon T, Jackson (Grover), Alexandra Daddario (Annabeth), Jake Abel (Luke), Sean Bean (Zeus), Pierce Brosnan (Quiron) Kevin McKidd (Poseidon), Uma Thurman (Medusa), entre outros.

O filme em si explica muito bem a vida do Percy, como um menino que nunca conheceu seu verdadeiro pai, que morava com sua mãe e um padrasto asqueroso, seu problema de dislexia e déficit de atenção e o momento exato em que descobriu que não era um menino normal e sim um semideus, e todos os problemas que isso acarretava.

Além de seu momento de autoconhecimento, tanto em relação a quem ele realmente era, afinal, tinha sido reconhecido por seu verdadeiro pai Poseidon, mas a situação da qual ele estava vivendo e suas novas habilidades (capaz de manipular as águas, falar com animais marinhos, etc).

Fora todo o desenrolar da história sobre a possível guerra entre os deuses e o Percy, Grover e Annabeth que partiram nessa perigosa aventura cheia de obstáculos e batalhas para encontrar o Raio-Mestre de Zeus roubado e que Percy injustamente havia sido acusado de tê-lo feito.

Você vê que muita coisa do livro se perdeu no longa tendo algumas situaçõesque só existiram no filme, como por exemplo; o cabelo da Annabeth que é loiro e no filme estava castanho. Ou aquela luta do Luke com o Percy no final, que dá a entender que o Luke havia morrido. Aquilo NUNCA aconteceu no livro, mas no filme foi extremamente interessante. Os efeitos visuais, a cena em si foi muito boa. Por que convenhamos, as pessoas querem ver o bem vencendo o mal. Engraçado que no dia em que vimos o segundo filme na cabine de imprensa, tivemos aquele momento “e ai, será que vai ser bom? qual a sua expectativa?” e eu ouvi um comentário que achei muito válido – que o primeiro filme parecia que haviam pego o livro arrancado algumas páginas e a partir dali criaram o roteiro.

Para quem não leu os livros, não tem como ter uma base de comparação. E volto a dizer a história em si se desenvolve muito bem e te cativa. Até quem ainda não havia lido teve interesse de ler (ai viu que tinha muita coisa diferente, hehehehe).

O segundo longa, só veio a ser lançado agora em 2013, se passando 3 anos de seu primeiro filme, então Percy no colégio, etc etc não era viável, porque os próprios atores amadureceram, então não tinha como colocar fazendo papel de criança, o que na verdade foi bem interessante essa evolução, essa perda do clima infantil proposto anteriormente.

Esse novo filme foi dirigido por Thor Freudenthal, ele não tem a mesma bagagem que o anterior, mas não fica atras tendo feito trabalhos como: O pequeno Stuart Little 1 e 2, A casa mal-assombrada, O diário de um banana entre outros.

Acho que desta vez houve uma pouco mais de preocupação com os fãs da saga, até mesmo em detalhes com o cabelo da Annabeth que está loiro, entre outras coisinhas. Poderia dizer que foi da água para o vinho, ou melhor do vinho para a Diet Coke né Sr. D.

Existe uma relação com o outro filme e a continuidade da história, visto que quando o Luke aparece, seu primeiro comentário é: Nunca tente afogar alguém que sabe nadar – Foi alguma coisa assim (HAHAHAH) ele precisava de um gancho para a tal volta dos que não foram.

Como no seu antecessor, os efeitos especiais são excelentes, o desenvolvimento da história tem poucos momentos de reflexão,  tendo uma boa dinâmica, sem enrolação, bem direta com ação praticamente o tempo todo.

Tiveram algumas inclusões no elenco, muito boas por sinal, e uma substituição. Essa substituição foi do ator Pierce Brosnan que interpretava o Quíron, sendo substituído por Anthony Head.  Eu ainda não tenho uma opinião formada sobre isso, visto que sua aparição neste filme foi muito pequena, mas em si preferia o Brosnan.

Em relação as novas aquisições, temos dois atores que vieram direto de Jogos vorazes: Leven Rambin (agora morena) como Clarisse e Stanley Tucci como o Sr. D.  Vale uma ressalva para os queridíssimos Nathan Fillion (Hermes) e o Douglas Smith (Tyson – apesar de achar que ele fez bem o papel, mas não supriu a minha expectativa quanto ao personagem).

Os pontos altos foram: o flashback contando a história da Thalia e com ela veio a ser transformada em árvore. Foi de emocionar a cena; Brandon T. Jackson de “governanta de ciclope”, digo governanta porque ele estava supostamente preparando um jantar para o ciclope e não exatamente tinha aquele contexto de noiva,como no livro; Arco Íris!! em momento algum Tyson chamou de pônei ou Arco Irís, mas mesmo assim.

Melhor que o outro? Em certo ponto sim, mas vai ter sempre algum detalhe, ou alguma cena, ou qualquer coisa que faça alguém dizer que não gostou disso ou daquilo. Mas o fato é, na evolução dos filmes eles conseguiram dar continuidade de forma coerente e ainda buscaram incorporar mais do livro. E focando apenas nos filmes conseguiram aguçam a curiosidade do público  para esperar pelo próximo.


Exemplo disso é o retorno da Thalia e como será desenvolvido isso no cinema, ou o próprio ator que fará o papel do Nico (sem puxar sardinha para ninguém, mas já puxando para mim ele é um dos personagens mais irados da saga), só espero que demore menos desta vez, porque esse tempo de espera é ruim para público e atrapalha a história, porque imagina Percy vai estar com 30 anos lutando contra o Cronos. ahahhaah brincadeira. São 5 livros, né? Se continuar nesse ritmo.
Mas fica a dica: vejam o novo filme nos cinemas, vale a pena.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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