Um grupo de cientistas está fazendo uma pesquisa sobre o cérebro humano, buscando uma fórmula capaz de reanimar animais que acabam de morrer. Durante um dos experimentos, a pesquisadora Zoe (Olivia Wilde) sofre uma descarga elétrica e morre dentro do laboratório. Desesperados para trazê-la de volta à vida, eles aplicam o medicamento experimental na colega, fazendo com que ela acorde. Apesar de estar viva, Zoe manifesta um comportamento estranho, como se estivesse possuída por forças malignas. Enquanto tentam se proteger do perigo, eles também devem impedir que a amiga fuja do laboratório e mate as pessoas ao redor.
Em filmes de terror, é comum que os personagens tenham atos completamente estúpidos e que esses atos que levam a morte da grande maioria. Em “Renascida do Inferno” Frank é um cientista que faz parte de um projeto que busca criar um medicamento capaz de trazer pessoas de volta a vida, junto de sua noiva Zoe. Ele ama sua noiva e é isso que o motiva a tomar a decisão mais estupida de todo o filme, trazê-la de volta a vida. O remédio já tinha provado antes do ocorrido com sua noiva não ser muito eficiente através de um teste em um cachorro do qual o mesmo voltou a vida com algumas sequelas do “outro lado”. Mesmo com o ocorrido anterior sua atitude é justificável por ele a amar, mas não deixa de ser estupida.
O filme trabalha com a ideia do que acontece com o ser humano depois da morte e quais consequências se pode ter em trazer alguém de volta, não apenas de que a pessoa pode voltar diferente mas também como a sociedade pode receber isso, coisas que alguns filmes já trataram. Apesar de serem temas meio batidos, o filme trata a reação da sociedade moderna de uma forma bem real, o que é um ponto bem positivo.
Não é o melhor filme de terror entre os mais novos e isso em parte por culpa de todos os clichês abordamos no filme, mas ainda assim é um bom filme para um fã do gênero e até mesmo que não seja fã.
Matéria da leitora Ana Luiza Areias
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