a entidade

Ellison (Ethan Hawke) é um escritor de romances policias que acaba de se mudar com a família. No sótão da nova casa ele descobre antigos rolos de filme, que trazem imagens de pessoas sendo mortas. Intrigado com o que elas representam e com um estranho símbolo presente nas imagens, ele e sua família logo passam a correr sério risco de morte. Com Vincent D’Onofrio.

Se você sofre de algum problema do coração ou se assusta facilmente, não veja esse filme, de verdade, é um aviso extremamente válido, o filme realmente te proporcionará momentos onde você duvidaria da masculinidade até de Chuck Norris, eu não estou exagerando.

Com uma trama bem envolvente e uma ótima direção, o filme te proporcionará muitos momento de aflição e de medos terríveis, sabe nos filmes de suspense que começa a tocar aquela música e você fala “Ferrou, é agora que eu irei levar o maior susto de toda a minha vida”, já se preparando para o susto a seguir? Bem, com essa preparação geralmente na cena você acaba não se assustando, mas nesse filme, nenhum preparo é o suficiente, quando chegou na metade do filme, nos momentos de suspense, eu já segurava no banco do cinema, ficava pensando “eu não vou me assustar, eu não vou me assustar” e logo em seguida lá estava eu, com o coração batendo extremamente rápido depois de mais um susto.

Scott Derrickson fez um ótimo trabalho na direção desse filme, fazia tempo que eu não me assustava tanto com um filme, eu cheguei ao ponto de quase sair do cinema no meio do filme de tanto medo que eu fiquei e por muito pouco não borrei minhas calças em vários momentos, mas creio que muitos no cinema chegaram a borrar. O ultimo filme que me deu tanto medo foi quando eu tinha uns 9 anos, não sei, e assisti “Traços de Morte III” na casa de madeira abaixo do nível da rua que pertencia a um amigo. Mas isso é porque eu era uma pirralha na época, se eu tivesse que hoje escolher entre ver “O Exorcista” + “Traços de Morte III” em uma casa abandonada e má assombrada e assistir “A Entidade” em uma sala de cinema, preferiria mil vezes a primeira opção.

E não me chamem de medrosa, não fui a única a sair assim do cinema, em uma determinada cena, acontece algo que te surpreende tanto, que o cara do meu lado deu um pulo na cadeira, que eu não sabia se eu ria dele, ou se chorava de medo.

O filme te deixa extremamente tenso o tempo todo, de forma que se alguém do seu lado se levanta, já é um motivo para você começar a pedir perdão à todas entidades existentes por seus erros.

Quem gosta de levar sustos, esse filme é uma ótima pedida, quem for normal, eu recomendo, fique longe desse filme.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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