Fazem anos que vi um filme pouco conhecido chamado “Dogma do Amor”, confesso que vi o filme por ele ser protagonizado por Joaquin Phoenix e eu estava em uma fase de que queria ver todos os filmes dele, sendo bons ou ruins.

Acontece que antes de eu ver esse filme algumas pessoas me falaram que ele era horrível, sem pé nem cabeça, mas o filme é um daqueles que não tem a missão de te entreter e sim de te fazer pensar, então já na época apesar de achar o filme cansativo, eu adorei a mensagem dele e resolvi fazer uma postagem em um blog antigo meio que explicando o que o filme queria dizer, na real, eu fiz uma análise dele e depois de muito fuçar a internet, acabei o encontrando e resolvi dar uma ajeitada nele (já que na época minha escrita era mais pobre do que hoje em dia) para trazer para vocês, portanto… Espero que gostem.

É TUDO SOBRE O AMOR

Num futuro não muito distante, um desastre ambiental causa estranhos fenômenos: em alguns lugares a gravidade desaparece e as pessoas que sofrem de tristeza são vitimadas por uma doença fatal, que congela de repente o coração. John (Joaquin Phoenix) e sua mulher, Elena (Claire Danes), uma famosa patinadora de gelo, vivem há anos separados: ele na Polônia e ela em Nova York. Esse tempo distanciou o casal e John vai a Nova York para, finalmente, acertar os detalhes da separação. Porém ele percebe que algo estranho aconteceu com sua esposa e as pessoas que a cercam.

O nome do filme em inglês é “It’s All About Love” em uma tradução via Google Tradutor quer dizer exatamente “É tudo sobre amor” e é basicamente sobre isso que o roteiro se prende. Quando se descobre que o amor é a mensagem principal do filme, que tudo o que ele fala é sobre o amor, dá para entender como funciona o filme.

Sobre o filme, quando for vê-lo, analise o que está por trás de cada acontecimento, isso é importante e vocês podem achar mais detalhes dos que eu estou colocando aqui.

Mas basicamente o filme fala sobre uma sociedade fria, pessoas frias que estão cada vez mais distantes uma das outras, pessoas que não amam mais, pessoas que estão sempre correndo e não se preocupam mais com os outros, pessoas frias, geladas… Pessoas não… Máquinas, pois pessoas ainda tem sentimento enquanto essas pessoas do filme não tem, estão sempre correndo para crescer profissionalmente tentando ser alguém, sem se preocupar com os outros a sua volta. O filme mostra um mundo onde as pessoas se sentem tão solitárias que o coração delas simplesmente para por falta de carinho, falta de alguém que a ame e se preocupe com elas, e esse tipo de morte é vista como comum no filme, no entanto que se alguém morre na rua os outros passam direito como se tivessem passando por cima de um pedaço de papel, tem uma fala no começo do filme que é a que melhor demonstra isso, na cena John está saindo do Aeroporto e ao descer a escada rolante com outras dois caras que são uma especie de segurança ele vê uma pessoa morta no final da escada rolante, onde as pessoas simplesmente passam por cima como se não tivesse nada ali, então ele fala.

John: Tem alguém morto ali.
Segurança: Tudo bem, passe por cima.
John: Como?
Segurança: Você a conhece?
John: Não
Segurança: Então passe por cima.

Dogma do Amor

Eu tinha achado isso muito sem noção mas ao ver o filme eu entendi que isso era para mostrar a frieza das pessoas em relação a morte, nessa cena acima mostra bem isso o casal John e Elena estão fugindo e encontram uma pessoa morta na escada, se vocês repararem o carinha que está subindo a escada mostra que não tem nada demais, não existem pessoas ao redor tentando salvar a mulher, ou apenas de curiosidade como normalmente acontece, pois no filme além da frieza das pessoas passa a ser normal alguém morrer “do nada”, os únicos que ainda demonstram dificuldade em lhe dar com a morte são John e Elena (mesmo que na foto não dê para ver a reação dele), e basicamente o motivo da morte dessa pessoa nada mais é que a falta de amor…

Um ponto interessante no filme é o tempo, tem um determinado horário do dia o mundo literalmente congela, independente da estação do ano, pode ser em pleno verão, nesse momento o mundo vai congelar, pelo menos todas as águas chegam a congelar, então nesse horário é recomendado que ninguém esteja mexendo com água (tomando banho, nadando, lavando louça, etc…), durante o filme não é explicado o porque desse fenômeno, mas fica bem claro que é uma alusão ao homem ficando cada vez mais frio e é como se isso contaminasse o planeta, é como se a frieza das pessoas interferissem no tempo externo, as pessoas se tonaram cada vez mais frias de forma que congelaram o mundo.

Outra sacada bem legal do filme são os clones, que na verdade não são clones feito no laboratório, são pessoas que fazem de tudo para ficar igual um dos personagens do filme, não vou dizer qual personagem é para não dar spoiller, mas isso não lembra bem nossa época atual? Onde as pessoas estão fazendo plásticas para ficarem todas iguais? O filme acaba fazendo uma crítica à essas pessoas que tem tanta ambição em serem iguais à alguém que acabam se tornando ninguém, novamente uma critica à frieza das pessoas e a falta de amor, onde elas não conseguem nem se amar.

Mas o que talvez seja o mais polemico no filme, e esse fato devo admitir que passei um bom tempo tentando fazer uma ligação entre o ocorrido e o filme, é o mistério dos Ugandenses Voadores, pessoas de um pais caloroso na África que simplesmente saem voando, tem uma fala que me emocionei que é quando um Ugandês dá uma entrevista sobre esse mistério.

“Eu não quero voar, não somos anjos para voar. “

Para evitar simplesmente saírem voando para sempre, eles chegavam a se amarrar em algo, uma casa, árvore, qualquer coisa. Depois de um tempo consegui interpretar isso, foi uma analogia que o roteirista fez para mostrar que o mundo se tornou um lugar bem frio, frio demais e que as pessoas que amavam (no caso os Ugandeses) não pertenciam mais a esse mundo de forma que voavam para fora dele.

Isso pode parecer muito surreal e eu espero sinceramente que seja, mas vamos fazer algumas ligações desse conceito com o mundo nosso atual. Os principais pontos do filme:

  1. Falta de carinho, frieza das pessoas, mortes por falta de carinho e normalidade em ver um igual morto.
  2. Pessoas deixando de ser elas mesmas para serem alguém.
  3. Pessoas que amam não pertencem mais a esse mundo.
  4. As pessoas afetando o clima do planeta.

Na época que escrevi essa postagem eu utilizei um fotolog da vida e por isso era necessário colocar foto em todas as postagens que tinham um número limitado de caracteres e por isso dividi o post em diversas partes. Essa foto foi escolhida por mostrar um fato que quase não se vê no filme, que são momentos leves e calorosos da vida. Essa cena do filme era bem clara de que os protagonistas tinham tanto amor dentro deles (e com isso aquele calorzinho gostoso) que o frio externo não os está afetando, básico que essa cena cheia de neve demonstrava um dia de verão, para vocês entenderem como estava a atual situação do mundo. Na postagem daquela época eu iniciava com um pedido, que resolvi manter, pois acho que estamos vivendo cada dia mais em uma sociedade fria, então quero pedir a vocês, que apesar da sociedade fria em que vivemos (vocês irão ver mais abaixo na comparação filme com a vida real) não deixem que isso congele o coração de vocês.

FILME vs VIDA REAL

Falta de carinho, frieza das pessoas, mortes por falta de carinho e normalidade em ver um igual morto.

Quantas pessoas hoje em dia morrem por depressão? Quantas vezes você diz “Eu te amo” para alguém especial? Enquanto via o filme pensei “Bem, não chegamos ainda a esse nível pois quando alguém passa mal na rua é comum vermos uma rodinha de pessoas ao redor”, mas parando para pensar direito… Essas pessoas ao redor não estão ali para ajudar, muitas vezes é mais curiosidade. Recentemente eu li ou vi em algum lugar, não me lembro onde, que quando acontece um acidente na maioria das vezes o engarrafamento não é causado pelo carro que sofreu o acidente e sim por pessoas que diminuem a velocidade do carro para ver o acidente e recentemente eu vi o quão isso é verdade, teve um acidente perto de casa a pouco tempo, um atropelamento, a vítima veio a falecer. Enquanto eu ia para o ponto de ônibus eu vi um carro que chegou a parar para ver a vítima e isso é preocupante.

Mas será que a morte ainda é curiosidade em todos os lugares? Não! Enquanto lia as matéria antiga me lembrei de um exemplo que mostra exatamente o quão perto desse futuro retratado no filme nós estamos. Na época que escrevi a matéria original, eu fazia curso profissionalizante e passava por um bairro perigoso para ir para o curso, em um dia, durante o trajeto, o ônibus parou ao lado de homem morto, ele estava com a cabeça aberta, eu me lembro de quão horrorizada eu fiquei com a cena, porém as pessoas que moravam ali deviam estar acostumadas com isso, pois passavam ao lado do cara sem se importar, como se ao invés de um homem morto ali, estivesse sei lá… Uma barata morta na rua.

Isso realmente me assusta e se você acha que é exagero o que eu falo, que coisas assim não podem se tornar incomum, vamos a realidade da maioria das pessoas. Diariamente passamos por crianças, idosos, adultos… Pessoas… Que estão passando fome, frio, calor, que estão cheios de sede, que estão doentes precisando de ajuda, que estão largadas nas ruas, abandonadas, precisando algumas vezes apenas de alguém que as olhe sem preconceito, mas as faça ver que estão vivas! Para você que está lendo esse artigo uma pessoa morta não é invisível e talvez se ver alguém caído no chão você pode até parar para ajudar, mas todos os dias você encontra pessoas nas ruas e elas são invisíveis para você. Porém diferente dos mortos, que você não pode ajudar, essas pessoas estão vivas e se alegram as vezes só de receber um “bom dia”.

Teve um experimento que eu vi no YouTube e infelizmente não encontrei o link para mostrar para vocês, no qual uma empresa chamou algumas pessoas para comparecerem em um endereço para uma entrevista, nisso a empresa entrou em contato com familiares e os chamaram para comparecer mais cedo no mesmo dia na empresa, mas eles não deviam contar isso para ninguém. A empresa então vestiu e maquiou os familiares como moradores de rua e os colocaram bem do lado da empresa, por onde os entrevistador passariam. Acho que apenas um dos entrevistados notou seu parente ali, os demais passaram direto, comprovando que quando o morador de rua não demonstra ser perigoso, eles se tornam invisíveis.

Mas isso não é apenas com os moradores de rua, é com as pessoas em geral, estamos nos tornando pessoas frias todos os dias, quem trabalha ou estuda tem costume de pegar transporte com as mesmas pessoas, ou encontrar essas pessoas pelo caminho. Dessas pessoas com quantas você fala nem que seja para dar um simples bom dia? As vezes nem olhamos para as pessoas ao nosso redor. Eu tiro isso por mim, morei por quase 30 anos no mesmo lugar e não conhecia meus vizinhos, nem de nome apenas. Fazem 2 anos que me mudei para uma vila e de lá conheço de nome umas 2 pessoas… De vista umas 5… Com a correria trabalho e faculdade eu me sinto cada vez mais isolada do mundo, pois tenho cada vez menos tempo para estar com as pessoas que eu realmente queria, convivo com muitas pessoas diariamente, mas mesmo assim estou boa parte desse tempo sozinha. Quero dizer, se eu morasse sozinha e sofresse de mal súbito em uma noite, provavelmente meus vizinhos só notariam que tem algo errado comigo quando sentissem o cheiro ruim vindo de casa, meus amigos pensariam que a falta de resposta era apenas falta de tempo e provavelmente o primeiro lugar que sentiria minha falta seria o meu trabalho e isso é terrível…

Outro ponto que nos faz ficar cada vez mais isolados é com a facilidade da internet, é normal as pessoas estarem fisicamente em um lugar mas com a mente em outro lugar, a pessoa estar cheia de gente ao redor e ao mesmo tempo sozinha, pois não conversa com ninguém.

Com a facilitação da internet, e-mail, WhatsApp, entre outros as pessoas se veem e se visitam com menos frequência, pois se querem falar umas com as outras usam a internet, mais rápido, na maioria das vezes, mais barato e mais comodo, deixando de se encontrarem, afastando-se cada vez mais. Me diga a verdade, qual foi a ultima vez que você realmente ligou para um amigo? Quantas vezes esse ano você já “desmarcou o rolé” só para maratonar aquela série que acabou de ser lançada? Porque ao invés de desmarcar o encontro com os amigo, você não chama os amigos para a maratona? Trazer as pessoas para mais perto, se aproxime mais das pessoas, um dia sem celular, somente vocês, deixando o resto do mundo lá fora. Pense nisso e vocês vão ver que a experiência é ótima.

PADRÕES IMPOSTOS PELA SOCIEDADE

Durante o filme, em uma festa são apresentados “clones” da personagem principal, já que todos querem ser como ela e por isso fazem plásticas, deixando de lado a própria identidade para assumir a identidade de uma pessoas famosa e isso não podia estar mais perto da realidade em que vivemos.

Basta uma rápida pesquisa no Google para encontrarmos diversas pessoas que fizeram plásticas e foram ao extremo para conseguir ficar mais próximo de ser como seu cantor/ator favorito, ou as vezes até arriscam a vida para se encaixar nos padrões estéticos impostos pela sociedade. E esses não são casos isolados… Você mesmo em algum momento já deixou de fazer, agir, falar algo para poder parecer “normal” para se adequar aos padrões mundiais do que é certo e errado, do que é bom ou mal, do que é feio ou bonito, apenas para se adaptar ao meio que em vive, apenas para que com essa adaptação seja visto com bons olhos e assim ganhando fama e status para crescer, para ser alguém, mas acaba deixando de ser você, está deixando de ser único, está perdendo sua verdadeira identidade e isso é a pior coisa que pode acontecer com alguém.

Começamos a perder pessoas verdadeiras para dar lugar a pessoas falsas que serão um pouco mais felizes profissionalmente, mas infelizes pessoalmente… Para deixarmos de ser clones de uma sociedade perfeita que não existe sugiro para quem concordar comigo que comece uma pequena mudança em si, reveja seus conceitos, pare por 1 hora por dia e pense o porque age, fala, come, veste-se, etc… Dessa forma, veja se é saudável, veja se é porque você quer ou se é porque as outras pessoas esperam isso de você. Se for porque outras pessoas esperam isso de você mude, arrisque, ninguém nasceu para viver a sombra do que os outros querem, a sombra dos sonhos e vontade dos outros, se te dá vontade de sair com uma camisa listrada e uma calça quadriculada, saia, porque não? Porque isso não está na moda? Foda-se a moda, quem determina a moda? Pessoas de mal gosto na maioria das vezes, não seja mais um igual, não seja mais um clone, se te dá vontade de sair saltitando pela rua, saia sem se preocupar com o olhar dos outros, os outros não pagam suas contas, não estão ao seu lado no dia de tristeza. Se te dá vontade de sair abraçando árvores, façam, vocês não sabem como isso é bom. O meu conselho nesse tópico é viva!!! Viva com a intensidade de uma criança que não se preocupa de estar fazendo coisas esquisitas, viva como quer viver, só se vive uma vez, então não desperdice essa oportunidade, tenho certeza que o dia que você viver como quer e não como a sociedade quer que você seja, não pensando apenas em ser alguém conhecido, quando você voltar a ser você mesmo, será muito mais feliz e terá um sucesso profissional muito melhor do que agora, pois você será uma pessoa feliz e pessoas felizes tem tudo o que querem, porque lutam e continuam sorrindo.

O AMOR NÃO PERTENCE MAIS A ESSE MUNDO

É uma coisa estranha, todos diariamente falam “Eu te amo” para um amigo, para um namorado, para aquela pessoa que é capaz de nunca mais vermos no mundo, mas pequenas ações normais que demonstram amor no dia a dia estão ficando cada vez mais distantes, porque fazemos isso? Porque é muito mais fácil falar “Eu te amo” para um amigo, namorado, do que se preocupar com ele, estar ao lado dele nos dias de tristeza, nos dias de alegria, quando tudo der errado, quando precisamos ajudá-lo a sair de uma cilada. Falamos tantas vezes “Eu te amo” para pessoas conhecidas, mas esse é um sentimento da boca para fora, porque não nos preocupamos realmente com eles.

O porque estou falando isso? Frases como “Bom dia”, “Boa tarde”, “Boa noite”, “Como você está?” entre outras diversas está desaparecendo de nosso vocabulário e quando falamos as pessoas acham isso meio estranho, ou ficam sem saber o que dizer, é sério, no prédio que eu morava, tinha um menino que eu não conhecia, não fazia a mínima ideia do nome dele, mas toda vez que eu levava meu sobrinho na condução acabava encontrando com ele saindo da escola e ele sempre me dava um “Boa Tarde” não só para mim, mas para todos que passavam por ele, ele está sendo educado e um gesto como esse deveria ser considerado normal, o que não ocorre, outro dia depois que ele deu boa tarde para mim e para uma outra pessoa que estava do meu lado e eu o respondi, ele saiu do ambiente e a pessoa que estava do meu lado virou e falou “Garoto esquisito não? Sei lá, deve ter problema mental” eu olhei horrorizada, pois ela só disse aquilo porque o garoto havia nos dado boa tarde, ou seja, um “Ugandes” infelizmente pessoas como ele estão cada vez mais deixando de pertencer a esse mundo e daqui alguns dias irão sair “voando” por amar, diferente de todos.

Amar não é só dizer “Eu te amo” ou “Você é importe para mim” é se preocupar com a outra pessoa, é dar bom dia, boa tarde, boa noite, além de educação isso é forma de amor é forma de mostrar que se importa com os outros, sei que essas palavras são meio velhas e tudo mais, mas pensaremos da seguinte forma, a pessoa ao dizer isso está querendo que seu dia seja bom, para seu dia ser bom tem que dar tudo certo, você não pode ficar triste, com angustia, com medo, nervoso, com raiva, apenas coisas que te fazem felizes podem acontecer no momento, ter um bom dia é quando apenas coisas boas lhe acontecem e com as pessoas que estão a sua volta também, ter um bom dia é quando nada te deixe nervoso, chateado, triste ou com raiva. Então quando alguém lhe deseja um bom dia ele não está apenas dizendo uma frase e sim falando “Quero que seu dia seja repleto de coisas boas, que você ria com seus amigos, experimente sabores maravilhosos em suas refeições, não fique doente, que ninguém que você ama adoeça ou sofra um acidente, nem que fiquem triste, desejo que a tristeza passe longe da onde você estiver e que a raiva, o ódio, o nervosismo, o ciumes, a rejeição e todos os sentimentos ruins fiquem longe de você, desejo que não tenha pesadelos, que vá bem no trabalho e que apenas coisas boas lhe aconteçam no dia de hoje” ou sejam, não subestimem tanto o “Bom Dia” e digam mais vezes isso, para o porteiro do prédio, para aquele lixeiro na rua, para aquele morador de rua, mesmo que isso pareça estranho, pois quem sabe, se todos fizermos isso, não precisaremos nos preocupar em “sair voando por não pertencer mais a esse mundo”. Mas se for o caso, prefiro ainda ser um Ugandense e sair voando por amar demais e não pertencer a esse mundo, do que ficar nele e me congelar pelo mundo frio que iremos criar.

Antes que eu me esqueça… Tenha um bom dia!


Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

No responses yet

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *