Distopia ou antiutopia é o pensamento, a filosofia ou o processo discursivo baseado numa ficção cujo valor representa a antítese da utopia ou promove a vivência em uma “utopia negativa”. As distopias são geralmente caracterizadas pelo totalitarismo, autoritarismo, por opressivo controle da sociedade. Nelas, “caem as cortinas”, e a sociedade mostra-se corruptível; as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. A tecnologia é usada como ferramenta de controle, seja do Estado, seja de instituições ou mesmo de corporações.
Distopias são frequentemente criadas como avisos ou como sátiras, mostrando as atuais convenções sociais e limites extrapolados ao máximo. Nesse aspecto, diferem fundamentalmente do conceito de utopia, pois as utopias são sistemas sociais idealizados e não têm raízes na nossa sociedade atual, figurando em outra época ou tempo ou após uma grande descontinuidade histórica.
Uma distopia está intimamente conectada à sociedade atual. Um número considerável de histórias de ficção científica que ocorrem num futuro próximo do tipo das descritas como “cyberpunk”, usam padrões distópicos de uma companhia de alta tecnologia dominando um mundo em que os governos nacionais se tornaram fracos.
De uns tempos para cá o gênero Distopia está cada vez mais presente em filmes, livros e series, se tornando o queridinho de um grande público, mas quais Distopias existem? O que elas representam? Bem, é sobre isso o especial que o No Meu Mundo irá fazer a partir de hoje.
Vinícius Fernandes, nosso novo escravo estagiário, é um grande fã de distopias, mas não apenas das mais famosas, ele curte muito o gênero, no entanto que até escreve uma saga sobre o tema (ano passado foi lançado o segundo livro da saga), então aproveitamos esse dom dele para fazermos esse especial para vocês.
Toda terça-feira teremos uma distopia diferente analisada por ele, não será uma resenha, ou seja, as analises terão spoilers.
Então se você é fã de Distopia, fique ligado aqui no blog, toda terça feira iremos discutir uma distopia por vez.
Se tiverem ideias de novas distopias para serem discutidas, deixe aqui nos comentários como sugestão, quem sabe não falaremos sobre ela na próxima semana?
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Boas vindas ao “Vinícius Fernandes, nosso novo escravo estagiário”! \o/
Oi irmãozinho!
o/ <3
Quando penso em distopias logo lembro desta aqui:
http://ohorror-ohorror.blogspot.com.br/2012/06/no-mundo-de-2020-soylent-green-1973.html
O site não é exatamente especializado em distopias e não se trata de um filme de horror, e crítica de lá não é das melhores (aliás, ansiosa para ver nosso amigo fazer uma sobre^^), mas fala exatamente sobre o alerta que o filme/livro coloca à superpopulação e PQ Soylent Green merece o hall das grandes distopias cult!^^ <3
PS.: ALIÁS…. 2020 está chegando…… Será que vai estar tão longe assim do imaginado na década de 70….?? O_O
O que mais me fascina e espanta nas distopias ao mesmo tempo é a capacidade meio profética que algumas delas tendem a ter…. 1984 é um bom exemplo clássico disto! Enfim…
Sim, a similaridade das distopias com a realidade me espantam!
Muitas delas se servem do presente para construir o futuro, ou constroem esse futuro com consequências de fatos do nosso momento atual. Amo distopias! Algumas até parecem improváveis, mas perfeitamente possíveis.
Hauhauhauh, sim, podemos abusar dele pelas próximas semanas. Vou dar uma olhada no site que você indicou
Obrigado pelas boas-vindas 🙂 Soylent Green pode ganhar uma análise fácil nessa coluna! 🙂 Você teria mais sugestões?
Vinicius seja muito bem vindo ao site!!!
Obrigado 🙂