Década de 1980. Maria Altmann (Helen Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro “Woman in Gold”, de Gustav Klimt – retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds).
Um filme realmente incrível em todos os sentidos e extremamente emocionante. O fato dele ser baseado em uma história real e com flashbacks da Segunda Guerra Mundial já faz com que ele seja um filme com grandes chances de ser bom e somando isso a uma mistura de arte e amor (familiar e romântico) acaba transformando o filme em algo magnífico.
O filme fala principalmente sobre perdas, perda de pessoas que se ama, perda de objetos com grande significado emocional, perda do direito de viver como cidadão em seu país e como lidar com elas. Temas com uma grande carga emocional, mas que foram abordados de forma delicada, sem exageiros, o que deixa tudo mais bonito.
Os atores apesar de possuirem papéis incrívelmente difíceis por estarem representando pessoas reais conseguiram se sair de forma maravilhosa em seus papéis, principalmente Helen Mirren que imterpleta Maria Altmann, que desmostra ter entendido exatamente tudo o que Maria passou e tudo que ela continua passando anos após a guerra. A verdade é que Helen Mirren é uma atriz fantástica e não importa qual filme ela faça, ela nunca vai se sair mal.
A Dama Dourada é um filme que se desenvolve aos poucos e vai te encantando mais a cada momento. É um filme que deixa muitas mensagens que podem ser interpletadas de diversas formas de acordo com que está assistindo, assim como a vida, já que ele é um filme que fala justamente sobre perdas que se pode ter ao longo da mesma e de formas de lidar com elas. A Dama Dourada é um filme tão magnífico que dá vontade de assistir várias vezes por parecer que sempre se pode tirar algo mais dele.
No responses yet