O filme baseado no livro de John Green possui cenas super engraçadas capazes de fazer qualquer pessoa “morrer de rir” apesar de seu enredo falar sobre o desaparecimento de uma adolescente, o que faz com que ele fuja do convencional, afinal em um momente ele é uma típiica comédia dramática colegial e no outro ele é um filme de suspense onde o personagem principal procura pistas para achar sua vizinha desaparecida.

  Mago (Cara Delevingne) e Quentin (Nat Wolff) eram melhores amigos quando pequenos, mas o tempo fez com que eles se afastassem. Quentin é meio nerd e não gosta de nada que possa sair de seu controle, por isso tem toda sua vida planejada, a única coisa que ele nunca planejou foi ter se apaixonado por Margo na primeira vez que a viu. Margo diferente de Quentin é popular e considerada por todos na escola uma pessoa misteriosa e por isso vários mitos foram criados em torno dela. Apesar dos dois quase não se falarem a anos, um dia Margo aparece a noite no quarto de Quentin o convidando para uma vingança contra pessoas importantes de sua vida, Quentin mesmo não gostando de coisas não planejadas se deixa levar por sua paixão e então ele tem a noite considerada si próprio a melhor de sua vida, no dia seguinte Quentin acorda achando que ele e Margo voltarão a ser amigos, o que ele não contava era que ela desaparecesse. Então Quentin decide procurar pistas em busca do paradeiro de sua paixão para poder contar o que sente, sem nem mesmo saber se ela está viva ou morta.

  Todos os atores fizeram um ótimo trabalho durante todo o filme, mas os que sem dúvida merecem destaque são Cara Delevingne e Nat Wolff, não só por serem os principais, mas também por terem feito parecer que seus personagens foram feitos para eles. O diretor Jake Schreier mesmo tendo dirigido poucos filmes, se mostra capaz de fazer excelentes filmes, sendo adaptações ou não.

  Existem filmes que conquistam as pessoas por serem muito bem construidos outros por serem emocionantes, nenhum desses dois casos podem ser relacionados a Cidades de Papel e o movito disso não é pelo filme ser ruim ou algo desse gênero, mas sim porque Cidades de Papel é o tipo de filme que passa várias mensagens para as pessoas e por isso as marca, uma des suas principais mensagens se encontra no final do filme, o que faz com que durante todo o percurso do espectador para casa seja pensando nela. Bons filmes são aqueles que nos marcam, são aqueles que não são esquecidos com facilidade e Cidades de Papel sem dúvida é um desses filmes.

Resenha feita por: Ana Luiza Areias

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

One response

  1. Eu adorei ler essa historia, eu gostei quase tanto quanto A CULPA É DAS ESTRELAS. Me fez pensar em muitas coisas da vida e mudar minhas perspectivas de vida, tudo parece tão diferente depois de ler ele. É um livro que (particularmente) me apaixonei e recomendo a todos. Adorei seu blog, já deixei em meus favoritos.

    Meu blog: http://www.umcontainer.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *