Heather Wells está no fundo do poço: perdeu seu namorado, nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, ganhou peso e só entra em roupas tamanho 42, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com suas economias – e seu agente! Mas, aos poucos, as coisas parecem que vão se ajustar. Ela consegue um novo emprego como inspetora em uma faculdade de Nova York e está feliz com seu novo manequim. Mesmo sem o glamour e glória dos dias de ídolo teen, tudo parece ter melhorado. Ou será que ela está enganada? De uma hora para outra, uma estudante morre misteriosamente no poço do elevador do campus. Os policiais e a diretoria estão prontos para declarar a morte como acidente, mas Heather conhece os adolescentes, e meninas não brincam com elevadores. Ainda que ninguém esteja muito interessado em ouvir suas suposições – mesmo depois que outras estudantes aparecem mortas de maneiras igualmente corriqueiras e sutilmente sinistras -, Heather decide entrar numa enlouquecida caçada para descobrir a verdade. À primeira vista, a vida de detetive pode parecer uma irresistível aventura, com altas doses de adrenalina, mas a realidade é potencialmente perigosa. Alguns riscos podem ser fatais e nada é capaz de irritar mais um assassino do que uma ex-estrela pop corpulenta enfiando o nariz onde não é chamada…
Tamanho 42 Não é Gorda é o primeiro volume da série The Heather Wells Mistery, assumo que ele rondava minha estante a tanto tempo que já até havia esquecido da sua existência até o dia que me bateu saudade de ler Meg.
Fui na fome de ler mais um chick lit e me surpreendi ao me deparar com uma literatura policial, isso aí meus amigos estamos falando de dona Meg escrevendo literatura policial, fiquei surpresa assumo, mas também encantada com a mocinha ao melhor estilo Meg.
Heather como a sinopse diz é uma ex-cantora decadente que perde tudo após sua mãe fugir com seu empresário e seu dinheiro, além é claro de perder gravadora por querer cantar as próprias músicas e simultaneamente seu namorado, filho do dono da gravadora, ao encontrá-lo em uma situação nada agradável com outra mulher. Em meio a essa decadência ela acaba encontrando um emprego em um conjunto residencial da faculdade de NYC (não chame de alojamento) e morar com o irmão mais velho de seu Ex e estar engordando compulsivamente.
Infelizmente nada sai como planejado, pois como diz aquele ditado, “nada está tão ruim que não possa piorar” e realmente pior, pois estudantes começam a morrer no conjunto residencial ao qual Heather trabalha. Isso aí, uma das estudantes do alojamento é encontrada morta no fosso do elevador, logo surgem as suspeitas de que ela estaria praticando surf no elevador ( cada um com suas manias loucas né?). Como não é a primeira vez que isso acontece, a polícia descarta o crime , porém curiosa como é, Heather não acredita nisso até porque as características da menina é “certinha” demais para Surf no elevador.
A história começa tranquila, divertida , até porque a nossa mocinha como qualquer outra sofre com os dramas que qualquer mulher sofre, mas ao passar das páginas e o desenrolar do crime as coisas vão ficando tensas e você vai ficando agoniada e curiosa para saber quem é culpado, quase um jogo sabe?!
No final você para e fica, “Ah sério que era essa pessoa?!” e fica rindo do quão patética você foi de não descobrir. Heather se fosse menos neurótica até seria um pouco mais divertida, pode-se dizer que em alguns aspectos a autora exagerou e viajou em alguns acontecimentos, mas no geral é super aceitável.
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