[Resenha] Uma Canção Para Jack.

Uma Canção Para Jack narra a relação entre Megan e Jack, dois adolescentes que se conhecem no hospital onde estão fazendo um tratamento contra o câncer. Megan não consegue compreender, a princípio, que está doente. Nem mesmo sente assim, pelo menos antes do início da quimioterapia. Ela é uma menina de 13 anos que foi recentemente diagnosticado com câncer. Na ala infantil, Megan fica furiosa com todas as crianças gritando, as decorações coloridas e os blocos de construção que a cercam. É durante o seu primeiro dia lá, que Megan conhece Jackson Dawes, um garoto que encara a vida com bom humor. Jack entra na vida de Megan e os dois criam um vínculo que ajuda a menina a ver a sua vida a partir de uma nova perspectiva. Nessa zona nebulosa entre amigos, começa a surgir algo mais.

Como começar a falar de um livro, do qual parece que já lemos?

Uma Canção para Jack é um amor juvenil arrebatador, do qual que se lê e pensa ” eu tenho 20 anos e ainda não vivi um grande amor, por que? “. O livro foi lançado ano passado – 2013 – e chegou esse ano no Brasil pelo sela da Vergario & Riba. Eu particularmente adorei a capa, ela é simples e bem calorosa. Mas sinto que não é bem o que eu esperava, a capa engana, mas vamos ao que interessa.

Megan está com câncer, sim e por incrível que parece Jack também. No inicio você pensa logo: outra copia de culta das estrelas? Eu acho essa comparação bem forte, pois parece que vamos tirar o crédito deste livro, porém não é bem assim. Ele tem um quê de ACEDE, todavia consegue se diferenciar. Tudo começa quando Megan começa o seu tratamento de quimioterapia na Ala infantil do Hospital. Ela se acha “grande demais” com seus quase quatorze anos para dividir uma ala com bebes que choram e crianças intrometidas. Mas logo em seu primeiro dia, ela conhece o encantador Jackson, um garoto alto, magrelo e por vezes com pele acinzentada. De inicio, ela não gosta dele, acha que todo mundo que sente algo por ele, está muito enganado. Megan sente que quer deixar sua mãe e pai viverem, então pede para mãe ir embora e o pai não ir visita-la. Com o passar dos dias, Jack consegue fazer com que o mal humor dessa menina azeda vá embora, tornando tudo mais ‘prazeroso’. Jack é um dos ‘piores’ pacientes da ala, sempre está fugindo, vendo quem não pode ver e correndo pelo corredor com alguém na cadeira de rodas. Ele nunca se cansa de levar esporro, não se cansa de irritar os outros, pois sabe que nunca vai sair de verdade. Quase no fim do tratamento, Jack da Adeus para Megan, pois está indo para casa, isso afeta a garota mais do que ela poderia imaginar, mesmo que ela em alguns dias também esteja indo embora.

Quando Megan retorna pela segunda vez ao hospital para continuar o tratamento, Jack ainda não está lá. Eles só se re-encontram pela terceira vez, na vez que ele está com seu humor um tanto quanto bipolar, esta totalmente agridoce com a menina, mas isso não deixa ela para baixo. Chegando ao fim dessa semana, Jack fala que também vai ser operado, nesse mesmo dia. Assim que ele entra na ala de cirurgia, Megan fica impaciente, andando e perguntando quando ele chega, porque ele está demorando e até se pode ir ver ele. Quando ele regressa, eles mal conseguem falar, pois ele ainda esta grogue dos medicamentos. Ela quer se despedir, de uma boa forma, antes dela mesma entrar na ala de cirurgia, mas não consegue. Isso quase a destrói, pois antes de ir, queria mostrar-lhe um desenho que fez dele. Um desenho que ele talvez nunca mais fosse ver. No fundo, será que eles iriam se voltar a ver, quando ela voltasse?

Uma história amargamente deliciosa, se você não chorar, melhor procurar um cardio, talvez você tenha perdido seu coração. Eu escolhi três músicas para se ouvir com esse livro.

1ª When It Rains – Paramore.

2ª SugarLand – Stay.

3ª Lana Del Rey – Cruel World

Beijos, até a próxima.