Após 5 anos sem lançar novas músicas a banda Arctic Monkeys voltou à ativa buscando trazer algo totalmente diferente no seu som. Convenhamos, seria tolo imaginarmos que após tanto tempo eles retornariam com a mesma pegada e que tudo seria igualzinho ao que era antes.
O novo som da banda está bem alternativo com uma influência forte do rock progressivo e do jazz, trazendo novos instrumentos e várias experimentações sonoras.
É um trabalho conceitual e extremamente pretensioso, pois abandona os riffs de guitarra característicos da banda e traz pianos e sintetizadores no lugar, nos levando para uma viagem sonora com uma temática espacial, que harmoniza muito bem com vocal do próprio Alex. Exatamente por isso, não foram liberadas nenhuma faixa do álbum antes, pois você precisa entrar de cabeça e se permitir não criando expectativas. Fora que precisa ser ouvido do início ao fim para compreender o contexto e ter uma percepção mais sensível do álbum.
De acordo com o Turner: bandas e compositores evoluem, então tomar riscos é fundamental. Em sua banda paralela, o Last Shadow Puppets, já conseguimos enxergar essas novas influencias e o amadurecimento de suas composições.
É um álbum com letras questionadoras que trazem uma nova maneira de encarar o presente, falando sobre tecnologia e os rumos da sociedade, porem ao se afastar da sonoridade familiar da banda, acabou se tornando estranho e fora dos padrões. Tranquility Base Hotel & Casino não é um álbum que atende aos anseios do mercado, por isso ganha um status meio controverso. No fim das contas acabará se consolidando com um disco “Cult” de uma produção de boa qualidade que requer uma dose de boa vontade dos fãs.
 |
 |
 |
 |
 |
 |
No responses yet